A juíza Iolanda Volkmann determinou nesta terça-feira, 24 de setembro, que o presidente da Câmara de Vereadores de Brusque, Guilherme Marchewsky, desse continuidade aos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae). No mesmo dia, o vice-prefeito e diretor-presidente do Samae, Evandro de Farias, o Farinha, convocou uma coletiva de imprensa para divulgar que a autarquia devolverá o terreno adquirido em 2011, no bairro Águas Claras.
A decisão foi tomada devido a um documento que está sob suspeita. Ele, segundo o assessor jurídico, Rogério Ristow, não conteria todas as informações necessárias para a concretização da compra do terreno. Se trata de um documento que teria sido assinado pelos antigos proprietários do imóvel, mas que não reconhecem a autoria das assinaturas. “Vamos apurar para ver quem assinou e quem pegou essa assinatura para que continue o procedimento com a maior lisura possível. Sem esse esclarecimento, o Samae não vai dar continuidade a nenhum procedimento ligado àquele imóvel”.
Segundo Farinha, é apenas uma coincidência o fato da decisão de anular a compra ter sido anunciada no mesmo dia em que a Justiça determinou que o Legislativo brusquense desse continuidade aos trabalhos da CPI.
>> Confira reportagem completa na edição do Jornal Município Dia a Dia de quarta-feira, 25 de setembro