Festival de Food Truck de Guabiruba atrai moradores da região

Apesar do frio, público participou ativamente da terceira edição do evento

Festival de Food Truck de Guabiruba atrai moradores da região

Apesar do frio, público participou ativamente da terceira edição do evento

A terceira edição do Festival de Food Truck de Guabiruba atraiu diversos moradores da região para saborear a gastronomia dos carrinhos nos três dias do evento. Nem o frio afastou a população que aproveitou o momento para levar os amigos e familiares.

No sábado, 6, segundo dia do evento, muitas pessoas aproveitaram para almoçar no festival. Ao todo, 15 food trucks participaram do evento, sendo três do município e 12 de cidades da região, como Itajaí, Blumenau e Florianópolis.

A superintendente da Fundação Cultural de Guabiruba, Paula Maiara Bohn afirma que foi surpreendida pelo frio do fim de semana. “Sabemos que o pessoal de Guabiruba gosta muito de um fim de semana diferente e de lazer. Mesmo com frio houve a participação do pessoal e isso nos deixa muito felizes”, diz.

Feira de artesanatos e produtos locais foi realizada junto ao festival/ Foto: Eliz Haacke

Segundo ela, o público deu uma resposta positiva sobre o evento. Além disso, Paula aproveita para conversar com as pessoas e pedir sugestões de melhorias para as próximas edições. “Críticas construtivas são sempre muito bem vindas para melhorarmos cada vez mais o evento. Por exemplo, ano passado não era coberto e esse ano colocamos tendas para cobrir o evento todo”, declara.

Ela diz que recebeu diversos elogios dos participantes. “Começamos a criar a cultura de fazer mais eventos na cidade e isso atrai mais turistas para conhecer o município”, diz.

Paixão por Guabiruba
Aristides Lobo Beck, de Florianópolis, participa do festival com o food truck de massas e molhos desde a primeira edição. Segundo ele, o La Pasta surgiu devido o grande número de argentinos que ele atendia na capital do estado. “Os argentinos chamam de ‘pasta y salsas”, e por isso usamos esse nome para facilitar”, afirma.

Food Truck La Pasta veio de Florianópolis pela terceira vez/Foto: Eliz Haacke

A vida toda ele trabalhou com cozinha e com a parte administrativa. Há alguns anos, ele montou uma cozinha interativa onde a pessoa montava seu prato. “No meu último trabalho eu era gerente de uma franquia de massas e o meu gerente ficou de montar um carrinho de massas, mas desistiu da ideia. Pedi para usar e ideia dele e já estamos aí há quatro anos na estrada”, conta.

Para ele, a movimentação estava atípica devido ao frio, mas foi melhorando conforme as temperaturas aqueciam. “Está dentro das expectativa. Aqui é um lugar muito gostoso de trabalhar, então nos outros anos também tivemos um faturamento satisfatório. Somos apaixonados por Guabiruba, a população é fantástica e eles nos tratam com muito carinho”, declara.

Direto de Joinville
O proprietário do carrinho Malucos por Coxinha, Alessandro Jose da Silva, criou o food truck pois tem uma empresa de salgados em Joinville. Eles já criaram quatro trailers e trabalham na área há três anos.

Segundo ele, o nome surgiu após tentar chegar em um nome para o negócio. “Ficamos malucos por um nome e escolhemos o Maluco por Coxinha”, explica.

Maluco por Coxinha veio de Joinville/Foto: Eliz Haacke

Ele voltou ao festival pela segunda vez e considera que o evento é bom para os negócios. O empresário espera vender 600 cones de coxinhas até o final do festival. “Para a venda, o forte mesmo é no domingo. Mas pelo frio que tivemos, até que o movimento está bom”, diz.

Público fiel
Josete Maria Haag participa do festival desde a primeira edição. Ela faz questão de levar a família para prestigiar o evento. “Vim ontem, vim hoje e espero vir amanhã de novo”, afirma.

Ela procura culinárias novas quando vai ao festival e evita repetir os pedidos para ter uma experiência melhor. “Eu gostei bastante, está bem divertido. Hoje que é um dia de sol lindo assim a gente tem que participar”, diz.

Josete leva a família ao festival desde a primeira edição/Foto: Eliz Haacke

Cristiano Kormann, vereador do município, também participa do festival desde o início. Segundo ele, a estrutura vem melhorando a cada ano. “A parte da rua que no ano passado era descoberta, hoje está coberta e com esse frio à noite o pessoal vai poder usar bastante”, afirma.

Para ele, a população local tem uma participação ativa em eventos como este. “O município vem se preparando para esses eventos e as pessoas elogiam bastante”.

Sonia aproveitou o sábado ensolarado com a família para ir ao festival/Foto: Eliz Haacke

Na avaliação de Sonia Vicentini, moradora do município, o evento estava bom. Ela participou do festival pela primeira vez e aproveitou para levar a família. Como boa parte da família prefere os hambúrgueres, eles foram almoçar no festival.

“Pensamos em vir ao meio-dia porque se estiver muito frio à noite já participamos durante o dia, mas pretendemos voltar à noite”, afirma.

Feira de artesanato e produtos locais
A comerciante Simone Fernanda Marcante Habitzreuter, moradora do município há 12 anos, participou do festival pela primeira vez para expor os laços que ela produz na loja Laços Bela Bambina. Para ela, unir o food truck com a feira foi uma ótima ideia. “As pessoas vêm para comer e acabam comprando. Uma coisinha ou outra eles acabam gostando”, afirma.

A loja também tem vendas online e na visão de Simone as feiras divulgam a marca e trazem um retorno positivo. Ela levou a sobrinha Heloise Habitzreuter Schlindwein, de 12 anos, para participar da feira pela primeira vez e vender os slimes que produz. Segundo ela, a maior procura foi de crianças e adolescentes na mesma faixa etária que ela.

Simone Habitzreuter com a sobrinha Heloise vendendo laços e slimes/Foto: Eliz Haacke

Patrick Luchesi, proprietário da Schocoterapia, participou do festival pela segunda vez. Ele vende brigadeiros, bolos e trufas, todos feitos com chocolate, mas com diversos sabores.

Quando pensou em criar a própria loja, há quatro anos, ele diz que decidiu unir o útil ao agradável. “Eu sou chocólatra e quando comecei a trabalhar com isso logo associei as duas coisas, o chocolate com o resultado do produto final, que são os produtos com chocolate. Surgiu a ideia do nada e já criei o @ no Instagram para ninguém pegar o nome”, explica.

Ele sempre participa das feirinhas que são realizadas na cidade e quando recebeu o convite para participar do festival, não pensou duas vezes e aceitou. “Esses eventos são legais para divulgar o trabalho”, afirma.

Schocoterapia foi criada por guabirubense há quatro anos/Foto: Eliz Haacke
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