Festival de Inverno ganha novos adeptos
Evento encerrado neste domingo ofereceu diversas atrações culturais e artísticas para a população
Evento encerrado neste domingo ofereceu diversas atrações culturais e artísticas para a população
Terminou ontem o 9º Festival de Inverno em Brusque, que contou com diversas atrações desde quarta-feira, 26. Entre os eventos, na sexta-feira, 28, à tarde, o público pode prestigiar o workshop de pinturas e a oficina de crochê, na Fundação Cultural.
Há um ano aluna da turma de crochê, Marli Ribeiro, 49 anos, começou as aulas no Festival de Inverno. Ela conta que ano passado viu no jornal a divulgação do evento, foi então passou a conhecer os trabalhos da Fundação Cultural. “Vim participar da oficina do ano passado e desde então não parei mais de vir nas aulas”, lembra.
Neste ano, foi a vez de Suelen Figueiredo Mota, 32, conhecer mais sobre os projetos da Fundação por meio de indicação da colega de trabalho e também aluna de crochê, Zenaide Maciel Rufatto, 61.
“Eu sempre gostei de crochê, aprendi e fazia em casa. Mas sei mais o bordado. Agora quero fazer aula para me aperfeiçoar”, conta. Para ela, é um prazer poder realizar os artesanatos e a maior felicidade é poder presentear as pessoas com suas peças.
Zenaide participa de diversas atividades culturais há pelo menos dez anos e também prestigiou a oficina de crochê na sexta-feira. “Para mim é uma terapia, é muito bom poder fazer”, afirma.
A professora Silvana dos Santos explica que o objetivo de oferecer a oficina à comunidade durante o Festival de Inverno é despertar nas pessoas o aprendizado para uma possível renda extra, além de servir como terapia ocupacional. “O crochê é um artesanato que pode fazer no inverno até o verão, pois possibilita muitas coisas”, diz.
Durante o festival, a Fundação Cultural disponibilizou os materiais, como linhas e agulhas para que as participantes pudessem praticar e se capacitar.
Pintura ao ar livre
Quem passou pela Fundação Cultural na sexta-feira se deparou com uma verdadeira exposição de arte dos trabalhos dos alunos da professora e artista plástica Denise Dubiella. Além disso, alguns alunos e novos participantes se envolveram no workshop de pinturas e criaram novos desenhos que ganharam forma num suporte de madeira.
Segundo a professora, o momento serviu para socializar e mostrar os trabalhos ao público, além da interação com a pintura livre. “É uma iniciação à pintura e processos criativos, pois trabalhamos com texturas e materiais que são cedidos pela Fundação Cultural”, diz.
A temática dos desenhos desenvolvidos foi escolhida pelos próprios alunos, que optaram por assuntos com os quais mais se identificavam.
Terezinha Romano, 70, já é aluna de pintura há seis anos e também esteve no workshop. “Gosto de arte e não me custa vir participar. É uma terapia, até porque após certa idade a gente deixa de trabalhar e fica mais ociosa, então participar de eventos assim é maravilhoso”, comenta.
A pequena Kamila Francys Marcelino Voss, 10, também aluna da professora Denise, participou do workshop. A menina, apaixonada por gatos, não pensou duas vezes ao escolher a figura do felino para pintar na madeira. “É muito legal, gosto de desenhar e há dois anos minha mãe me colocou nas aulas de pintura”, conta.
Kamila já almeja o futuro e pretende ser bióloga, entretanto, garante que jamais deixará o desenho de lado.