Fêta: sem tempo ruim para a música
A música entrou na vida de Cládiston há tanto tempo que ele não lembra – Crédito: Sarita Gianesini |
– E Fêta, porque Fêta?
Fêta, é o apelido de Cládiston. E quem viu a foto antes de chegar até aqui, deve ter se perguntado, quem seria esse tal de Cládiston.Ele diz que é uma história longa. Quando a mãe morreu, quem o criou foi a avó, dona Laura. Pegou nele o apelido do padrinho, Alfredo.
– O pessoal chegava lá em casa e dizia: ‘ô, o Feta ta aí?’. Minha vó dizia, ‘o Fêta não, o Cládiston’. E até hoje, só algumas pessoas sabem meu nome.
Agora, todo mundo sabe.
– E parar de tocar?
– Deus o livre! Gostaria de continuar fazendo o que gosto na música, sempre fazer o pessoal feliz. Tocar com os amigos, é coisa que o dinheiro não paga. Às vezes a gente faz até além do limite do corpo.
E assim, Fêta não deixa a música parar: “Com minha viola no peito os versos são feitos, para o mundo cantar. É a luta de um velho talento, menino por dentro, sem nunca cansar”.
**Na edição de quarta-feira, conheça um pouco mais das histórias de Cládiston, músico profissional.