Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - [email protected]

Filhos do presidente Bolsonaro geram crescente desestabilização da governabilidade

Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - [email protected]

Filhos do presidente Bolsonaro geram crescente desestabilização da governabilidade

Raul Sartori

Filhocracia
Os brasileiros assistem, com incredulidade e paciência chegando ao limite, os seguidos disparates, verdadeiras futricas, dos filhos do presidente Jair Bolsonaro contra figuras do próprio governo, gerando crescente desestabilização na governabilidade. É do inesquecível poeta Vinicius de Moraes o sempre lembrado questionamento: “Filhos? Melhor não tê-los, mas se não tê-los, como sabê-los?” Só não podia supor a força dos seus versos no atual momento político nacional.

Togas nervosas
Os ministros supremos estão indignados com a sinceridade do colega Luís Roberto Barroso que em palestra na Universidade de Columbia, em Nova York, insinuou concordar ou pelo menos não discordar da “percepção” de que STF “é um obstáculo na luta contra a corrupção no Brasil”. Também disse outra verdade: que os supremos têm “mais raiva” de procuradores “do que de criminosos que saquearam o País”.

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Preferencial
Começou a tramitar no Congresso Nacional o primeiro projeto de lei do deputado federal Hélio Costa (PRB-SC), que foi o mais votado em SC nas eleições do ano passado: torna preferencial o atendimento para idosos maiores de 80 anos e pessoas com deficiência em relação, ao que já está previsto em lei, aos com idade igual ou superior a 60 anos, gestantes, lactantes, pessoas com crianças de colo e obesos.

“Balbúrdia”
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, recuou da ideia de cortar recursos de universidades federais que não apresentarem desempenho acadêmico esperado e as que estiverem promovendo “balbúrdia” nos campus. Decidiu-se pelo corte linear de 30% no orçamento de todas elas e dos institutos federais. A Universidade de Brasília (UnB), foi uma das citadas quanto à “balbúrdia”. É a que deu escudo, apoio e dinheiro para o professor catarinense Luís Felipe Miguel organizar e promover na instituição, no ano passado, com direito e réplicas em várias outras instituições do gênero, o curso “O golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil”. Em nome da intocável autonomia, foi o contribuinte quem bancou o despautério.

Tucanos
Em aparente unidade partida, o PSDB de SC faz convenção estadual neste sábado, na Assembleia Legislativa. Não sem muitas bicadas entre si, os tucanos vão de uma chapa de consenso à eleição do novo diretório, que será o responsável pela eleição da nova comissão executiva estadual.

Bagatela 1
Uma comarca do Alto Vale do Itajaí tem prontos para sentença autos de ação penal promovida pelo MP-SC contra dois homens acusados de furtar um cão vira-lata do interior da casa de seu proprietário, em junho de 2016. Um juiz de paz não poderia resolver isso? Por estas bagatelas é que tramitam na nossa justiça, esperando julgamento, mais de duas milhões de ações. E muito mais importantes.

Bagatela 2
E na Ilha de SC foi julgada procedente ação por danos morais proposta por correntista de banco que foi impedido de acessar à agência por calçar sapato que continha metal. Como necessitava efetuar transação bancária com urgência, dispôs-se a retirá-lo e, descalço, ingressar na agência, no que impedido pelos seguranças. O juiz arbitrou os danos morais do correntista em R$ 10 mil.

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Chantagistas
O cidadão um pouco mais informado sabe que nosso Congresso é um antro de maus intencionados, com exceções, obviamente. É o que se pode dizer da terrível pressão sobre o Palácio do Planalto para retirar o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) das mãos do ministro Sergio Moro, em troca de apoio do Congresso à Medida Provisória que reduziu de 29 para 22 o número de ministérios. A MP caduca em 3 de junho.

Espelho retrovisor
Há mais de 20 anos, quando foi aberta a Via Expressa, com duas pistas de cada lado, entre as pontes e a BR-101, em Florianópolis, parecia um sonho. Que durou pouco. Em cinco anos não dava conta do volume de trânsito. O pesadelo durou até os dias atuais, com centenas de milhões de prejuízos para todos (tempo e combustível perdidos nas quilométricas filas) e com uma solução paliativa recente: uma terceira faixa de cada lado, a um custo de R$ 26 milhões. Querem apostar como em menos de três anos estará saturada novamente? Aliás, já é possível se constatar em alguns horários. Porque não se pensou em quatro faixas?

Exploração
A leitora Valda Albani saúda a abertura de restaurante de carnes uruguaias na Ilha de SC, em investimento do conhecido diretor de cinema e TV Jayme Monjardim. Sua esperança é que a nova casa talvez faça baixar os preços nos restaurantes de frutos do mar, onde um reles pastel de camarão custa R$ 16.

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