“Foi o tempo todo enganado por ela”, diz advogado de marido da assassina da grávida de Canelinha

Zulmar Schiestl teve a prisão revogada nesta quarta-feira, 7

“Foi o tempo todo enganado por ela”, diz advogado de marido da assassina da grávida de Canelinha

Zulmar Schiestl teve a prisão revogada nesta quarta-feira, 7

Zulmar Schiestl, marido da acusada de matar Flávia Godinho, grávida, em Canelinha, teve a prisão revogada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC), na tarde de quarta-feira, 7.

De acordo com o advogado de defesa de Schiestl, Ivan Roberto Martins Júnior, as provas que mostram a inocência de Zulmar foram identificadas na perícia dos telefones celulares da acusada Rosalba Maria Grime e do marido.

Martins Júnior destaca que “as mensagens comprovam que a todo tempo ele era enganado por ela, assim como os familiares. Ele foi mais uma vítima dela, e já está comprovado isso nas mensagens.”

O advogado comenta que Zulmar está bem debilitado e revoltado com o caso. “No entanto, ele tem ciência de que se trata de um crime muito bárbaro e que teve uma pressão popular muito grande.” Apesar disso, Martins Junior destaca que ele está feliz por conseguir provar a inocência.

Ele acredita que após a conclusão do relatório final do delegado, confirmando o relatório preliminar, o caminho seja pedir a absolvição de Schiestl.

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Relembre o caso

De acordo com as provas produzidas em inquérito policial, no dia 27 de agosto, Rozalba teria levado Flávia para um local afastado. Supostamente, seria para participar de um chá de bebê surpresa.

Lá, ela a golpeou com um tijolo e provocou seu desmaio. Na ocasião, a vítima estava grávida, e a investigada teria usado um estilete para realizar, de forma precária, o parto. A hemorragia do ferimento causou a morte da vítima.

Em seguida, Rozalba teria se encontrado com o companheiro e ido até o Hospital de Canelinha. Lá informou que o filho da vítima era seu e que fizera o parto em via pública. Ela solicitou ajuda no pós-parto.

A equipe do hospital percebeu que as informações eram controversas e acionou a Polícia Militar, que constatou o crime.


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