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Fumaça das queimadas na Amazônia volta a impactar Santa Catarina

Frente fria e chuva podem ajudar temporariamente

Fumaça das queimadas na Amazônia volta a impactar Santa Catarina

Frente fria e chuva podem ajudar temporariamente

Victor Guerreiro

A fumaça das queimadas na região amazônica e central do Brasil retornou para a região Sul, como Santa Catarina. A passagem de uma frente fria na noite desta quarta-feira, 4, deve reduzir a concentração de fumaça. Isso acontece por conta da chuva e mudança na direção dos ventos para o sul, com a chegada de uma massa de ar mais seco e frio.

Porém, a partir de sexta-feira, 6, e durante o fim de semana, os ventos devem voltar a soprar do norte, trazendo novamente a fumaça para Santa Catarina, segundo comunicado da Defesa Civil. A fumaça persistirá até que as queimadas nas regiões afetadas sejam controladas ou até o retorno da estação chuvosa, entre a primavera e o verão.

A recomendação é beber bastante água e ficar atento a possíveis sintomas de irritação respiratória, como tosse, dificuldade para respirar e irritação nos olhos. Os cuidados devem ser redobrados para as populações mais vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias ou cardíacas.

Fumaça das queimadas em SC

A fumaça é transportada pelos ventos do norte, como Jato de Baixos Níveis (JBN), conhecido também como fluxo de calor e umidade da Amazônia, até os estados do sul. A presença de fumaça pode prejudicar a visibilidade e afetar a qualidade do ar.

Esse transporte de fumaça intensifica nos dias antes da chegada de frentes frias ao sul, quando o fluxo de ar quente e úmido se intensifica. Em algumas regiões de Santa Catarina, a fumaça é visível a olho nu, geralmente no fim da tarde e no nascer do sol.

Durante este ano, as queimadas tiveram um aumento grave, o que pode ser explicado pela época do ano e o fenômeno El Ninõ. Conforme explicado pela Defesa Civil, o fenômeno climático intensificou as chuvas no Sul do país, enquanto reduziu as precipitações em outras regiões, como a Amazônia e o Centro-Oeste, justamente no período em que o volume de chuvas deveria ser maior. Ou seja, a última estação chuvosa na região central foi mais seca do que o normal, o que agravou as condições para queimadas.

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