Futebol de salão é marcado por rodadas de emoções
Primeiras partidas do futebol de salão dos Jogos Abertos Comunitários de Brusque/Trofeú Jornal Município 60 anos tem média de sete gols marcados por jogo
Primeiras partidas do futebol de salão dos Jogos Abertos Comunitários de Brusque/Trofeú Jornal Município 60 anos tem média de sete gols marcados por jogo
Três jogos deram início ao primeiro dia de disputa do futebol de salão nos Jogos Abertos Comunitários de Brusque/Trofeú Jornal Município 60 anos, nessa quarta-feira, 13. As comunidades da Águas Claras, Azambuja e Barra de águas Claras saíram em vantagem ao largarem com vitórias na competição. Todos os jogos ocorreram na Arena Brusque em uma rodada cercada de emoções. Foram 21 gols nas três partidas. Média de sete por jogo. O time do Águas Claras, atual campeão da modalidade, dominou as ações na partida com Dom Joaquim e saiu da Arena com uma importante vitória por 3 a 1 em jogo válido pelo grupo A. Logo na sequência jogaram Azambuja e Maluche pela mesma chave. O jogo começou equilibrado, mas a primeira equipe aproveitou melhor as finalizações, segurou o ímpeto adversário e terminou em vantagem ao superar o rival por 4 a 2. O duelo derradeiro da noite foi entre Barra de Águas Claras e Zantão. O embate foi o mais emocionante da primeira rodada e também o que teve a maior quantidade de gols marcados. No fim, o Barra de Águas Claras saiu com os três pontos e abriu vantagem no grupo B ao vencer o adversário por 7 a 5.
Águas Claras 3×0 Dom Joaquim
As partidas do futebol de salão ficaram marcadas pela falta de ritmo das equipes. O problema pôde ser observado logo no primeiro jogo da noite entre Águas Claras e Dom Joaquim. O último time sentiu o gás com pouco tempo de bola rolando e foi superado pelo adversário com facilidade. O 1 a 0 na etapa inicial não refletiu a superioridade do Águas Claras. Foram várias oportunidades de gols desperdiçadas. A equipe trocava passes envolventes, enquanto o oponente apresentava cansaço. As três primeiras substituições ocorreram na equipe do Dom Joaquim. O gol que garantiu a vantagem parcial do Águas Claras saiu aos cinco minutos. Em boa troca de passes, Sutil puxou para o lado esquerdo e finalizou forte para abrir o placar. A primeira chance de perigo do Dom Joaquim ocorreu apenas próximo à metade da etapa inicial (15 minutos cronometrados). José Marcou saiu na cara do goleiro do Águas Claras, mas o arqueiro defendeu o chute forte à queima roupa. Pouco depois, Sutil, com uma cabeçada embaixo da trave evitou o gol certo do companheiro Jonata Kuhnen e desperdiçou a chance de ampliar a vantagem do Águas Claras. O time ainda teve outras três oportunidades reais de gol, mas não aproveitou. Em uma delas, Sutil chegou a carimbar a trave.
Etapa final
Na etapa final, a equipe do Dom Joaquim absolveu a pressão do primeiro tempo, melhorou no jogo e chegou a igualar as ações em determinados períodos da partida. O time controlava o Águas Claras, mas com o passar dos minutos, novamente, voltou a sentir o cansaço e dar espaço ao adversário. Com lentidão no ataque, cedeu o contra-ataque ao rival por meio de bolas alçadas nas costas dos jogadores. Foi aproveitando de erros na saída de bola e da lentidão na marcação que o time do Águas Claras teve paciência para segurar o Dom Joaquim e ainda anotar outras duas vezes para fechar o placar em 3 a 0. O técnico da equipe, Jonas Tadeu de March, comenta que as duas equipes sentiram o ritmo da partida. Ele acredita que as dificuldades são normais em razão da falta de prática da modalidade na cidade. “As mesmas dificuldades que tivemos, pelo fato de ficar um ano parado sem jogar futebol de salão, eles também tiveram. Isso repercute na falta de entrosamento no time. Quem está um pouco mais entrosado ganha o jogo”, diz o técnico vitorioso da noite. “Preparo físico e o entrosamento entre o pessoal é fundamental. O restante acontece”, relata o treinador.
Maluche x Azambuja
No segundo jogo da noite, Maluche e Azambuja fizeram um duelo equilibrado, sobretudo no começo da etapa inicial, mas com o passar do tempo o Azambuja soube aproveitar melhor as oportunidades para construir o placar. O jogo começou em ritmo frenético. O primeiro gol da partida saiu ainda no começo de jogo. Evandro recebeu lançamento, dominou e bateu no canto para abrir o placar. O Maluche não se intimidou e pouco depois chegou a igualdade. Em linda bola por cima da zaga, enfiada por Dyeime, o goleiro Willian se precipitou e Marcelo tocou de primeira para empatar. Na sequência, Carlos Vitor quase recolocou o Azambuja em vantagem, mas parou no goleiro Luan Amorim. A resposta do Maluche foi rápida. Marcelo quase fez o seu segundo, mas a bola foi para fora. Depois do equilíbrio inicial, a equipe do Azambuja aproveitou de um período de sonolência do adversário para abrir vantagem. Carlos Vitor alçou bola na área da linha da zaga, Evandro desviou de casquinha e tirou do goleiro para ampliar o placar. Mal teve tempo de absorver o segundo gol, o Maluche tomou o terceiro. Carlos Vitor passou por Dyeime e cruzou embaixo da trave para Bruno Marchi aumentar. Atordoado, o Maluche quase levou o quarto pouco depois. O goleiro Luan Amorim foi a loucura após evitar mais um tento da equipe adversária. O Maluche só voltou a respirar nos espasmos de Dyeime, que assustava nos chutes de fora da área. Um deles triscou à trave. No segundo tempo, a equipe até tentou pressionar, mas foi do adversário as melhores chances. Em uma das jogadas, a defesa do Maluche teve que tirar duas vezes em cima da linha para evitar o quarto gol. Ninguém pode impedir, no entanto, quando Carlos Vitor apareceu quase embaixo da trave para completar para as redes. No fim, Marcelo ainda descontou para o Maluche já no apagar das luzes. Para o atleta e comandante interino do Azambuja, Marcelo Ramos da Silva, a união do grupo foi fundamental para que a equipe saísse de quadra com a vitória. “A gente não começou muito bem, mas graças a inteligência de cada um, eles conseguiram demonstrar com o passar do jogo tudo que sabem”, relata.