GALERIA – Motor, combustível e adrenalina: 4º Encontro Nacional de CGzeiros atrai pessoas de todo o Brasil em Brusque
Participantes movimentaram o pavilhão Maria Celina Vidotto Imhof neste domingo
Participantes movimentaram o pavilhão Maria Celina Vidotto Imhof neste domingo
Neste domingo, 20, quem se aproximou do pavilhão Maria Celina Vidotto Imhof, o pavilhão da Fenarreco, testemunhou muita fumaça, barulho do motor, adrenalina e diversão. O 4º Encontro Nacional de CGzeiros movimentou o local com um público superior a 3 mil pessoas apaixonadas por motos, que vieram de diversos lugares do Brasil.
De Itapema, Juju Fernandes veio para Brusque só para participar do evento. Durante o dia, ela mostrou suas habilidades na pista de grau, que é a manobra feita pelos motociclistas. “Aqui podemos treinar o esporte que a gente gosta. A sensação de adrenalina é muito boa”, relata.
Mesmo que a maioria dos participantes na pista de grau seja homem, Juju aponta a importância de marcar presença no evento. “Conheço várias garotas que fazem o grau no Brasil, e está aumentando o número. É importante participar pela inclusão. É muito legal ver mulheres perdendo o medo”, completa, ao falar que faz as manobras há 2 anos.
Na pista, também estava o morador de Brusque, Guilherme da Silva Conceição. No lado de fora, quem acompanhava era a companheira, Bianca Nogueira.
Ela conta que Guilherme chegou ao local, assistiu as manobras e quis entrar também.“Eu fico feliz vendo aqui de fora. Ele quis a emoção de entrar, pagou e entrou. Eu fico emocionada em vê-lo fazendo algo que ele gosta. É a felicidade estampada no rosto”, comenta.
Apesar da diversão, a pista de grau precisa de toda a atenção da organização. O local contou com seguranças, que a todo momento acompanharam o público e garantiram a tranquilidade do evento. Ainda, o Encontro Nacional contou com a presença de bombeiros a postos para atendimentos, caso fossem necessários.
“O Encontro Nacional de CGzeiros é importante pois dá a oportunidade da pessoa vir aqui, mostrar o que sabe fazer e não fazer na rua. O espaço é liberado para eles se divertirem e conscientizarem para não fazer na rua, porque temos esse local adequado”, explica Felipe.
Parceira dos amantes de velocidade, a empresa GRS Escapamentos é a patrocinadora oficial desta edição do evento. De Curitiba (PR), o proprietário e fundador do empreendimento, Rodrigo do Amaral Henrique, conhecido como Ganso, destaca a consciência de fazer o Grau em um ambiente controlado.
“É importante ter um espaço assim. Apoiamos o Grau e o Wheelie, que é uma modalidade profissional e com competição mais fechada”, completa.
Ganso participa pela primeira vez do Encontro Nacional de CGzeiros e ressalta o sucesso de público. “É um mercado promissor. O nosso público de motos pequenas é muitas vezes esquecido. Esse evento é uma grande oportunidade para todas as marcas estarem aqui divulgando produtos e conhecendo clientes”, defende.
Assim, o empresário destaca a importância de as empresas, com a GRS Escapamentos, apoiarem iniciativas como essa. “É muito gratificante para nós da GRS, da gente ter acreditado no evento do Felipe. Ele veio com a proposta para nós e algumas empresas não o apoiaram. Abraçamos a causa e é surpreendente a quantidade de pessoas que tem aqui. O público adorou o evento e foi muito bom, superou todas as nossas expectativas”, completa Ganso, que já confirma presença na edição em 2024.
O encontro nacional contou com premiações e campeonatos, tudo relacionado à velocidade e a potência do motor. Os mecânicos presentes também mostraram como funciona o trabalho na preparação da motocicleta.
Além disso, o evento contou com o show da banda Alta Voltagem e uma homenagem ao conhecido Velho da RX, como era conhecido o mecânico Josias da Silva. Ele faleceu aos 57 anos no dia 10 de agosto, por conta de sequelas de um câncer, em Blumenau.
“Uma pessoa que sempre foi do mundo das motos e era uma pessoa confirmada aqui no evento. Esse povo todo está aí para fazer a última homenagem para essa pessoa muito querida pelo Brasil afora, muito humilde e sempre presente nos eventos, não por dinheiro, mas para fazer a alegria da criançada. Ele vivia a vida e curtia cada dia como se fosse último”, finaliza Felipe.
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