Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - [email protected]

Governador Pinho Moreira aposta na segurança pública como marca de seu governo

Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - [email protected]

Governador Pinho Moreira aposta na segurança pública como marca de seu governo

Raul Sartori

Mais segurança
O governador Pinho Moreira parece disposto a fazer da segurança pública a marca maior de sua curta gestão. Quer deixar um legado: tornar SC o estado mais seguro do país até 2020. Os números são animadores. As estatísticas disponíveis em relação ao primeiro semestre deste ano mostram reduções significativas comparativamente ao mesmo período de 2017: – 15% no número de homicídios; -7% de latrocínios; -31% de roubos; -42% de roubos de cargas; -24% de roubos de veículos; -15% de furtos; -15% de furtos de cargas; -26% de furtos de veículos; -55% de furtos a instituições financeiras e + 37% de armas apreendidas (metralhadoras, fuzis, rifles, carabinas).

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Bajulação cara
Nada contra o veterano deputado estadual Manoel Mota (MDB), que como terceiro suplente foi chamado a assumir anteontem a vaga deixada pelo falecido colega Aldo Schneider. Mas daí, na sua volta ao Legislativo, atrair tantos políticos ao ato, dentre eles vários prefeitos, com direito a diárias, motorista, combustível, hotel, comida e algo mais, é demais. Um escárnio. Mas eles parecem não perceber.

Aquém
O sistema Monitora Fiesc, que acompanha o andamento de 52 obras e projetos de infraestrutura de transporte de SC e que somam R$ 7,38 bilhões, revela que 59% delas estão com o prazo expirado, 31% estão com o cronograma comprometido e apenas 10% normais. As obras monitoradas são dos modais aeroviário (8), aquaviário (4), ferroviário (7) e rodoviário (33). Em 2018, dos R$ 840 milhões previstos para investimentos em obras de transporte em SC foram pagos apenas R$ 181 milhões, mesmo assim 58% são de restos a pagar de anos anteriores.

Exclusão total
Este espaço não se cala, pois se trata de uma questão da identidade catarinense, e denuncia que nossa Universidade do Estado (Udesc), integralmente mantida com o dinheiro do contribuinte daqui, está preparando o Vestibular de Verão 2019, com provas dia 25 de novembro, e na lista de livros de leitura obrigatória para a prova de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira não tem nenhum título de autor de SC.

Patrulha
O colunista Ney Lopes, de “A Tribuna”, de Criciúma, noticia que aquela que seria a primeira parada gay do pequeno município de Morro da Fumaça, ali perto, gorou. A proposta, via projeto do vereador Alison Bertan, teve que ser retirada de tramitação, tal a reação dos “conservadores” da cidade.

Gastronomia
Por iniciativa do Sistema Fecomércio-SC Florianópolis ganhará o Observatório de Gastronomia, cujo projeto será lançado segunda-feira. Em uma plataforma digital, veiculará tudo sobre ao assunto, como produção, pesquisas e difusão de dados e ações do setor público, privado, sociedade civil, universidades, produtores e organizações multilaterais.

Irresponsabilidade
Inaceitável que em um Estado como SC, tão desenvolvido, tanto o governo estadual como prefeituras estejam queimando neurônios para tentar convencer pais a levar seus filhos aos postos de saúde para receber as vacinas mais básicas, como são, no momento, as contra o sarampo e poliomielite. Deveriam ser obrigados por lei, pois se trata de uma responsabilidade social. Em muitos municípios nem se atingiu a metade do público alvo.

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Roleta
Há uma excitação muito grande no circuito Laguna-Florianópolis-Balneário Camboriú em relação ao projeto que prevê a legalização dos jogos de azar e a reabertura dos cassinos no país, que está pronto para ser analisado no plenário do Senado, mas dividindo opiniões. A proposta básica, de Ciro Nogueira (PP-PI), autoriza a exploração de “jogos de fortuna”, on-line ou presenciais, em todo país. Um substitutivo do senador licenciado Benedito de Lira (PP-AL) quer também o jogo do bicho, vídeo-bingo e videojogos, bingos, cassinos em complexos integrados de lazer, apostas esportivas e não esportivas e cassinos on-line.

Nepotismo terceirizado
Não é só o nepotismo cruzado que prospera como uma praga no serviço público. Um leitor, também servidor de secretaria de Estado, em Florianópolis, relata que uma empresa terceirizada que presta serviços à sua pasta tem empregadas, somente ali, nove pessoas de uma mesma família em um grupo que tem cerca de 25. Assim, e certamente parentes do dono da empresa ou de um político, trabalham quando querem. Sem contar a qualidade do serviço, sempre a desejar.

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