Guabirubense fabrica casinhas de passarinhos criativas utilizando madeira e materiais recicláveis
Ele já tem mais de 100 modelos prontos; objetivo é fazer mais 500, pelo menos
Ele já tem mais de 100 modelos prontos; objetivo é fazer mais 500, pelo menos
Há cerca de quatro meses, o empresário Leonardo Fischer, 56 anos, de Guabiruba, começou a confeccionar casinhas de passarinho como uma forma de passatempo. A atividade, que iniciou como uma brincadeira, foi ganhando corpo e, de lá para cá, já são mais de 100 casinhas de modelos diferentes enfeitando o salão de festas da família.
Morador do Centro de Guabiruba, Fischer sempre teve como hobby a marcenaria. Em seu tempo livre, utilizava a oficina nos fundos de casa para criar objetos e foi em um desses dias que ele criou a primeira casinha. “Fiz uma casinha, gostei do resultado, fiz outra e ganhei gosto pela coisa”, conta.
Às vezes, ele chega a fazer duas casinhas por dia, dos modelos mais simples. Já as mais sofisticadas levam de duas a três tardes para serem concluídas.
As mais de 100 casinhas feitas por Fischer já viraram atração em sua casa. “Os amigos quando veem querem tirar fotos e acham muito bonito o trabalho”.
As casinhas são confeccionadas com muito cuidado e uma riqueza de detalhes impressionante. Tem de todos os tamanhos e todos os estilos. Das mais comuns até as mais elaboradas em formato de relógio, carro, violão, caixa de fósforo, melancia, dominó, cubo mágico e por aí vai.
Tem também as casinhas que lembram Guabiruba, com réplicas do portal de acesso ao município, da igreja matriz e também casinha de passarinho em enxaimel, uma forma de identificação com a cidade em que vive. “O pessoal gosta muito da casinha do portal e da enxaimel. A enxaimel levei bastante tempo para fazer, pois tem muitos detalhes”, diz.
Fischer destaca que 90% do material utilizado na fabricação das casinhas é madeira. Ele também usa materiais reciclados e objetos para enfeitá-las. Ele conta também que muitas das casinhas são criações suas, já outras, ele tira o modelo na internet e faz as adaptações que acha necessárias. “Faço muita pesquisa e os amigos também sugerem, dão ideias, e assim eu vou fazendo”.
O empresário afirma que já tem de 500 a 600 modelos aguardando para sair do papel. A intenção é preencher todo o salão de festas de sua casa com as casinhas. “Não pretendo vender, faço pra mim mesmo e vou continuar fazendo, criando novos modelos”.