Prolongamento da margem esquerda da Beira Rio custará mais de R$ 23 milhões

Dinheiro será financiado pelo governo federal, mas para isso é necessária a aprovação da Câmara

Prolongamento da margem esquerda da Beira Rio custará mais de R$ 23 milhões

Dinheiro será financiado pelo governo federal, mas para isso é necessária a aprovação da Câmara

A Prefeitura de Brusque enviou à Câmara de Vereadores, na semana passada, projeto de lei para a aprovação de empréstimo para a obra de prolongamento da avenida Arno Carlos Gracher, conhecida como margem esquerda da Beira Rio.

O trecho a ser prolongado terá início na ponte Mário Olinger, perto do Corpo de Bombeiros, e irá até a ponte João Libério Benvenutti, perto do clube Santos Dumont, por 4 quilômetros de extensão.

O projeto prevê a infraestrutura para que a margem esquerda passe por baixo das pontes dos Bombeiros e do Santos Dumont. Haverá também enrocamento em alguns trechos, assim como uma ponte e uma laje.

O líder do governo na Câmara, Deivis da Silva (PMDB), apresentou o projeto na última sessão. A matéria ainda será despachada para as comissões específicas.

Silva explica que o empréstimo será feito por meio do programa do governo federal chamado Avançar Cidades. Nele, as prefeituras podem incluir obras de mobilidade urbana.

Brusque ficou na faixa 4 do Avançar Cidades, pois tem entre 100 mil e 250 mil habitantes, por isso pode pegar até R$ 30 milhões. No caso, o projeto da margem esquerda tem custo total de R$ 23,4 milhões.

A prefeitura solicitou ao Ministério das Cidades R$ 23,71 milhões, pois R$ 1,19 milhão será contrapartida do município. “A carta consulta está no Ministério das Cidades, já tem aprovação pelo ministro, falta só o despacho”, diz o líder do governo.

Plano de Mobilidade
Conforme O Município já noticiou neste ano, a elaboração do Plano Municipal de Mobilidade Urbana está atrasada. Mas para poder pegar o empréstimo do Avançar Cidades será preciso aprová-lo rapidamente. Haverá um prazo extra para isso.

Segundo o vereador, é uma exigência que se tenha o plano, por isso dentro dos R$ 23,71 milhões estão previstos R$ 500 mil para a elaboração do plano municipal. “Repito que para fazer tudo isso aqui vai precisar o Plano de Mobilidade Urbana”, diz.

Dentro do contexto de mobilidade, o projeto prevê melhorias para o transporte coletivo, como uma nova linha ligando Steffen, São Leopoldo, São Pedro, Bateas, Cerâmica Reis e Santa Terezinha. Também há indicação de uma linha universitária “de fácil acesso” até a Unifebe.

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