Guimarães: “Nossa equipe está muito abaixo tecnicamente e os jogadores sabem disso”

Técnico afirma não ter passado por momento semelhante em sua carreira

Guimarães: “Nossa equipe está muito abaixo tecnicamente e os jogadores sabem disso”

Técnico afirma não ter passado por momento semelhante em sua carreira

Evandro Guimarães concedeu coletiva de imprensa na noite deste domingo, 29, no corredor dos vestiários, após a derrota por 2 a 1 para o Fluminense. Para evitar atritos com a inflamada torcida, que poderia ter acompanhado a entrevista caso tivesse sido realizada no restaurante do Augusto Bauer, o local foi alterado. Abatido com a derrota, a terceira consecutiva, o técnico falou sobre o mau momento do clube e as perspectivas de mudança.

Nível técnico

“Nos treinamentos podemos fazer qualquer coisa, no jogo a responsabilidade é outra. Você precisa de um nível de  concentração maior e resolver as coisas. Treinar todo mundo treina, não é problema. Falamos de ganhar jogo. Nossa equipe está muito abaixo tecnicamente e os jogadores sabem disso. Reconhecem, estão chateados, envergonhados. Este nível técnico baixo nos envergonha. Temos que reconhecer”

Marcílio Dias na quinta-feira, 3

“É mais um jogo duro que precisamos superar, buscar forças neste momento. Infelizmente, nossa equipe não é sombra daquilo que pode ser. Temos que recuperar nossa parte técnica, e isso vai muito do dia a dia e dos atletas. Temos que falar com os atletas, ver o que está acontecendo, mas hoje, poderia ficar por uma hora explicando, como errar passes, errar gols como estamos fazendo. Temos que ter tranquilidade para superar essa fase.”

Revolta da torcida

“Ninguém está satisfeito. O torcedor estava xingando pra caramba aos jogadores e a mim. Infelizmente acontece, é futebol, estamos expostos. Estamos trabalhando honestamente, ninguém está fazendo nada ilegal, é futebol. Isso é coisa da torcida, não podemos nos envolver com isso.”

Situação inédita

“Nunca havia passado por isso na minha carreira. Eu até comentei isso com meu auxiliar. Nunca passei. Mas acontece, são experiências da vida. Graças a Deus, quando eu chegava nos clubes, as coisas sempre andaram logo. O trabalho tem muita dificuldade na reconstrução de uma equipe. Temos que saber lidar com isso com uma cabeça fria.”

Pressão no cargo

“Não há nada [sobre hipotética saída do Brusque]. A gente não fica perguntando sobre a segurança no cargo das pessoas geralmente, né, é até errado. Eu não quero muito falar sobre isso, mas técnico de futebol é uma profissão diferente, a gente sabe como funciona. Muitas vezes se pode pensar que é só trocar o cara para que o time se recupere.”

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