Helicóptero Arcanjo-03 realizou oito ocorrências em Brusque desde a implantação

Há cinco meses em Blumenau, aeronave presta suporte nos municípios da região

Helicóptero Arcanjo-03 realizou oito ocorrências em Brusque desde a implantação

Há cinco meses em Blumenau, aeronave presta suporte nos municípios da região

Desde a implantação do helicóptero Arcanjo-03, do Corpo de Bombeiros, em Blumenau, em outubro do ano passado, Brusque já recebeu atendimento em oito ocorrências. Após pedido ao governo do estado, a aeronave, que seria temporária, ganhou permanência definitiva na região, com a entrega oficial no dia 17 de março.

Dos atendimentos realizados em Brusque, seis foram de transporte do Hospital Azambuja para outro hospital, um trauma por queda de nível e uma parada cardiorrespiratória. Na sexta-feira, 25, quando ocorreu um grave acidente na rodovia Ivo Silveira, em Itajaí, o Arcanjo foi acionado, porém o mau tempo impediu a decolagem.

O comandante da 3ª Companhia de Brusque, tenente Hugo Manfrin Dalossi, também atua como copiloto do Arcanjo em escalas operacionais, em média, um dia por semana. Ele afirma que muitos atendimentos puderam ser otimizados com o auxílio da aeronave. Porém, há pouco tempo na região, o tenente afirma que, muitas vezes, encontram algumas dificuldades devido ao desconhecimento do serviço pelas centrais do Corpo de Bombeiros e do Samu. “Ainda existe muito receio em acionar, pois não conhecem direito também as missões que a aeronave pode realizar. Mas isso é normal, e deve ser normalizado com o tempo. A mesma coisa ocorreu em Florianópolis em 2010, com o nosso primeiro helicóptero”, explica.

Sem uma base própria, o Arcanjo opera atualmente no aeroporto Quero-Quero, em Blumenau, em uma base improvisada com container habitável, junto às instalações do Aeroclube do município. Mas, a intenção é de que até o início do próximo semestre migrem para um hangar alugado, que ainda depende de licitação.

Benefícios da aeronave

O tenente Mafrin explica que o Arcanjo se torna uma ferramenta muito importante nos atendimentos primários, ou seja, no local da ocorrência, como acidentes, traumas ou emergências médicas. Segundo ele, a aeronave é muito mais rápida e oferece suporte avançado à vida, com uma equipe de profissionais à disposição, com médico, enfermeiro, medicamentos e equipamentos avançados.

Nos casos de atendimentos secundários, em que o paciente já recebeu algum atendimento médico, mas necessita de uma vaga em um hospital de maior complexidade, que foi o maior número de ocorrências atendidas em Brusque, também é importante. Geralmente, esses pacientes são mais graves e necessitam de uma remoção rápida. “Talvez, se tivesse que ser transferida por ambulância terrestre, poderia ter o estado de saúde piorado em virtude ao grande tempo de transporte”.

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