Homem que matou ex-esposa a facadas no Norte de SC é condenado; saiba qual a pena aplicada
Vítima tinha 44 anos
Vítima tinha 44 anos
O homem que matou uma mulher a facadas em São Bento do Sul em janeiro do ano passado foi condenado pelo Tribunal do Júri nesta quarta-feira, 24. Além da prisão, ele deve pagar dano moral para a família da vítima, Lucimar de Goes Couto, de 44 anos.
Segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC), o homem não aceitava o fim do relacionamento e matou a ex-esposa. Ele foi condenado por homicídio com quatro qualificadoras: feminicídio, motivo fútil, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima.
A pena aplicada foi de 26 anos de prisão em regime fechado. Além disso, o juiz também sentenciou ao pagamento de dano moral de R$ 80 mil para cada um dos filhos da vítima assassinada, como reparação mínima ao mal causado e pela gravidade dos crimes cometidos.
Da sentença, cabe recurso. Entretanto, ele não terá o direito de recorrer em liberdade, pois respondeu ao processo preso preventivamente e deve permanecer nessa condição. O processo corre em segredo de justiça.
O crime aconteceu dia 2 de janeiro de 2023. Conforme a ação penal pública, ajuizada pela 2ª Promotoria de Justiça de São Bento do Sul, o homem invadiu a casa de Lucimar e após uma discussão partiu para cima dela e a atingiu com facadas.
Ele fugiu de carro e horas mais tarde foi preso em flagrante pela polícia. Segundo consta na denúncia, o motivo do crime foi o fato de o acusado não aceitar a separação com a ex-companheira.
Diante do Conselho de Sentença, o Promotor de Justiça Thiago Ferla, titular da 2ª Promotoria de Justiça de São Bento do Sul, sustentou que “a vítima não conseguiu oferecer qualquer reação de defesa, pois estava sozinha em casa. O réu, aproveitando-se da sua superioridade física e do fato de estar armado, tirou a vida da ex-companheira”.
“O crime aconteceu em 2 de janeiro de 2023 e em pouco mais de um ano a justiça foi feita. Essa condenação não traz a vítima de volta, mas essa pronta e eficiente resposta da polícia, do Ministério Público, do Poder Judiciário e da sociedade no Tribunal do Júri demonstra que é possível diminuir a criminalidade quando se diminui a sensação de impunidade”, finaliza o promotor.
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