Hospital atualiza estado de saúde de homem que caiu do oitavo andar de prédio, em Brusque
Paulo Silvestre Lopes é morador de Itapema e trabalhava na construção na cidade; ele está na UTI do Azambuja
Paulo Silvestre Lopes é morador de Itapema e trabalhava na construção na cidade; ele está na UTI do Azambuja
O homem, identificado como Paulo Silvestre Lopes de 49 anos, que caiu do oitavo andar de um prédio em construção, está na UTI do Hospital Azambuja, em Brusque. Segundo informações da assessoria do hospital, ele está lúcido, orientado e responde a estímulos.
O acidente aconteceu na tarde desta quarta-feira, 6. Paulo, que sofreu com fratura bilateral no fêmur, fratura exposta na tíbia e fíbula direita, além da traumatismo cranioencefálico moderado, já teve as fraturas de membros inferiores fixadas. Ele se encontra estável, mas ainda precisa de cuidados intensivos.
Familiares de Paulo, de Foz do Iguaçu, Paraná, estão a caminho de Brusque. A previsão de chegada é nesta sexta-feira, 8. A filha dele, a vendedora Larissa Madalena, 23, viaja junto com a mãe e conta que anseia para ver o pai, pois apenas recebem notícias de terceiros.
“Estamos bem arrasados, porque ele é um homem muito trabalhador. Ele está bem ferido, com sequelas bem intensas, mas graças a Deus, que foi generoso e teve misericórdia, ele está vivo e está consciente”, conta.
Segundo a família, Paulo mora em Santa Catarina há quase quatro anos e, atualmente, reside em Itapema. A expectativa é que ele saia da UTI e vá para o quarto até segunda-feira, 11, caso melhorar.
“Deixamos tudo para ajudar ele e faremos o possível para que ele tenha a vida normal que tinha antes”, finaliza.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Brusque e região (Sintricomb), Izaias Otaviano, o laudo feito pelo sindicato apontou que uma das causas do acidente foi o rompimento do cabo de aço, que segurava o andaime.
Além disso, houve uma falha no trava-queda, que deveria ter segurado o trabalhador. “Ele não caiu lentamente, ele foi descendo na corda. Quando acabou a acorda é que ele caiu. Pelas informações que a gente teve, ele caiu em pé”, conta.
Otaviano ressalta que o pedreiro trabalha há três anos na empresa de construção civil, que apresentou os treinamentos e agora auxilia o trabalhador. Também, ele usava equipamentos de segurança na hora do acidente.
“O sindicato acompanha o caso, que pra nós é bastante complicado, pois poderia ter sido fatal”, completa.
Segundo laudo do Sintricomb, Lopes trabalhava na colocação de pastilhas na periferia do prédio, que serve como revestimento, no edifício que fica na rua Rodolfo Víctor Tietzmann, no Centro.
Era por volta de 16h30, desta quarta-feira, quando o cabo do andaime arrebentou. O pedreiro caiu do oitavo andar, após o cinto de segurança não travar.
Conforme informações dos bombeiros, o ele foi encaminhado ao hospital com suspeita de traumatismo cranioencefálico. Apesar da gravidade do caso, a vítima falava e respirava no momento em que foi socorrido. A área foi isolada pelos bombeiros.