Hospital Azambuja adquire Da Vince, robô que permitirá cirurgias menos invasivas

Somente 117 hospitais no Brasil possuem equipamento

Hospital Azambuja adquire Da Vince, robô que permitirá cirurgias menos invasivas

Somente 117 hospitais no Brasil possuem equipamento

O Hospital Azambuja recebeu na sexta-feira, 10, o robô Da Vinci, o sistema de cirurgia robótica mais avançado do mundo. O equipamento permite a realização de procedimentos menos invasivos, garantindo maior segurança, menor tempo de recuperação e redução de riscos para os pacientes.

No Brasil, somente 117 hospitais possuem o equipamento e, além disso, o Hospital Azambuja é uma das primeiras instituições de Santa Catarina a aderir à tecnologia.

“Estamos muito orgulhosos de dar esse importante passo na história do Hospital Azambuja”, afirma o gestor hospitalar Gilberto Bastiani. “A chegada do Da Vinci representa um marco em inovação e qualidade no atendimento, posicionando o hospital como referência em tecnologia avançada, não só em Brusque, mas em toda a região”, considera.

Equipe e estrutura

A sala específica para receber o equipamento está em fase final de preparação, com conclusão prevista para o final de janeiro. De acordo com o médico Eduardo Ballester, coordenador do Centro Cirúrgico e do Programa de Cirurgia Robótica do hospital, a chegada do robô Da Vinci é um marco importante para a instituição.

“Hoje, o que ainda está em finalização é a parte estrutural: a sala de cirurgia específica para o robô e sua instalação, que seguem o cronograma previsto. Médicos e equipe de enfermagem já estão definidos e estamos na etapa avançada de confecção do regimento que regulamentará os procedimentos”, explica.

O hospital também adquiriu um simulador específico para o treinamento contínuo dos profissionais que irão operar o equipamento. Até o momento, 14 médicos já estão certificados para utilizar a tecnologia, enquanto outros sete estão em formação.

“A instalação do Da Vinci requer cuidados especiais, tanto na estrutura física quanto na formação da equipe. É um equipamento delicado e de altíssimo valor, que demanda uma operação precisa e planejada”, complementa o médico.

Além da nova sala, o hospital está realizando adequações na Central de Materiais Esterilizados (CME) para atender às demandas específicas do robô.

A expectativa do Hospital Azambuja é que, no final de fevereiro, a tecnologia já esteja plenamente integrada às rotinas do centro cirúrgico.


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