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Hospital Dom Joaquim apresenta projeto para abrir Unidade de Cuidados Intermediários

Ideia já foi apresentada ao secretário de Estado da Saúde

No início do mês o presidente do Hospital e Maternidade Dom Joaquim, padre Valdir Prim, junto ao administrador Raul Civinski de Souza, apresentou ao secretário de Estado da Saúde, Helton de Souza Zeferino, um projeto para abrir uma Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) na instituição.

A apresentação aconteceu em uma reunião feita no gabinete do secretário, em Florianópolis. O administrador do hospital enfatiza que o projeto ainda é inicial e muitos pontos precisam ser discutidos e definidos. “A ideia surgiu e nos colocamos à disposição. Pensamos que seria interessante para o atendimento do SUS no município”.

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A Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) é semelhante a uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas com um tratamento mais ameno, para pacientes em um estado de saúde mais estabilizado.

De acordo com o administrador, ter uma UCI no Hospital Dom Joaquim vai ajudar a desafogar os atendimentos no Hospital Azambuja. Ele também reforça que a instituição tem capacidade para melhorar os serviços e diz que, com uma UCI, a complexidade do atendimento pode ser elevada.

A ideia é construir seis leitos para atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), próximo ao centro cirúrgico do hospital.

“A princípio estamos realizando um estudo de viabilidade e tentando manter um contato com os órgãos públicos. Não adiantar ter o local instalado e não ter o serviço”, diz Souza.

Na reunião de apresentação, o secretario informou que será feito um estudo de viabilidade técnica, para levantar as demandas do estado. Quando a análise estiver pronta, a diretoria será informada.

Como a ideia é inicial, não se tem uma previsão para instalação e nem do valor que a obra vai custar. “É uma burocracia bastante grande. Além de todos os órgãos, como Vigilância Sanitária, tem que ter todo um credenciamento no Ministério da Saúde”, explica o administrador.

Recursos
Na oportunidade, também foi assinado um termo de compromisso entre a instituição e o governo estadual, para liberar R$ 533 mil para custeio e manutenção da estrutura.

O assessor de captação de recursos do hospital, Paulo Roberto Mellão Filho, o Nino, explica que o próximo passo é cadastrar a documentação no Sistema Integrado de Planejamento e Gestão Fiscal (Sigef).

Quando o cadastro for finalizado, o convênio entre o hospital e o estado pode ser celebrado. Segundo Nino, esse recurso será entregue pelo governo de forma parcelada. O número de parcelas será divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde durante o mês.

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O dinheiro não pode ser utilizado em obras, apenas para custeio com manutenção do hospital e para compra de novos equipamentos.

O administrador do hospital conta que ainda não tem um direcionamento específico para o dinheiro. O assunto precisa ser definido com toda a diretoria da instituição, para que seja gasto com o que é mais viável.

Além deste recurso, o hospital tem algumas emendas que devem chegar até o fim do ano, vindas de Brasília, para ajudar no custeio da manutenção.