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Início das obras do PAC Macrodrenagem depende de aprovação de projeto

Obra na Bacia Primeiro de Maio depende da liberação na Caixa Econômica Federal para licitação

A obra do PAC Macrodrenagem da Bacia Primeiro de Maio/Poço Fundo segue sem data definida para seu início. O impedimento ainda está na liberação do projeto pela Caixa Econômica Federal (CEF) que, segundo o secretário de Obras, Gilmar Vilamoski, está em fase final de aprovação. Após essa liberação, será publicado o segundo edital de licitação para o serviço de assentamento das galerias para, então, dar início a execução das obras. A primeira licitação, referente a compra de materiais, já foi executada e duas empresas serão as fornecedoras. A previsão de conclusão após o início do PAC é de 12 meses.

A demora para aprovação do projeto junto à CEF é devido às mudanças que foram feitas em sua última versão. “Como fizemos a substituição das galerias moldadas in loco por galerias pré-moldadas, todo o projeto precisou ser refeito e a Caixa tem uma série de exigências para essa modalidade. Estamos no aguardo dessa fase final de aprovação”, explica Vilamoski. O motivo para a substituição de galerias moldadas in loco por pré-moldadas é dar agilidade a obra. No projeto anterior, 60% das galerias eram do primeiro modelo e, dependendo das condições climáticas, seria possível executar em torno de 12 metros por semana. No novo projeto – que consta de 100% de galerias pré-moldadas – a previsão é de que se faça essa mesma extensão em um dia.

Vilamoski afirma que ainda não é possível avaliar se essa substituição irá encarecer a obra – orçada em aproximadamente R$ 14 milhões. “Vamos poder fazer essa avaliação apenas quando for licitado o segundo lote (assentamento das galerias). Se, eventualmente, essa obra se tornar um pouco mais cara do que o previsto, esse custo tem que ser creditado ao benefício social que a velocidade da obra vai trazer”.

Primeira licitação
O PAC Primeiro de Maio foi dividido em mais uma licitação: além dessa que depende da liberação da Caixa, a primeira já foi realizada e duas empresas venceram, a Marcos Tubos Ltda e a Artefatos de Cimento Raimondi Ltda. Cada uma delas será fornecedora de três itens distintos. O orçamento total para essa parte da obra é de pouco mais de R$ 8,2 milhões, sendo que o valor licitado foi de R$ 7.114.105, desconto de 13,39%, – equivalente a mais de R$ 1,1 milhão.
Dificuldades da obra

Além de depender das condições climáticas e do solo, as obras do PAC Primeiro de Maio têm um grande nível de dificuldade, pois será realizada em uma das vias de maior trânsito e congestionamento de Brusque. “Os problemas são inerentes a obra desse porte, principalmente, quanto a questão de mobilidade. Temos um planejamento de trânsito para ser executado durante as obras que, no papel, está muito bem, mas a população sentirá, pois vai mudar sua rotina de deslocamento. Aliado a isso, com a situação do trânsito atual, há alguns pontos de estrangulamento e com o fechamento de uma dessas vias, com rotas alternativas, a tendência é que esses pontos venham a aumentar”, diz o secretário de Obras.