Internacionalização das micro e pequenas empresas de Brusque está nos planos da Ampebr
Primeiro passo foi a rodada internacional de negócios realizado simultaneamente com a Pronegócio
Primeiro passo foi a rodada internacional de negócios realizado simultaneamente com a Pronegócio
A consolidação da internacionalização das micro e pequenas empresas de Brusque está nos planos da Associação das Micro e Pequenas Empresas (Ampebr) para o próximo ano.
O primeiro passo para que as empresas da região pudessem entrar no comércio exterior foi dado agora no mês de novembro, com a realização da primeira rodada internacional de negócios, realizada simultaneamente com a 47ª Pronegócio.
O presidente da Ampebr, Ademir José Jorge, avaliou a primeira experiência internacional do evento como positiva e, para o próximo ano, o planejamento é oportunizar para que mais empresas da região consigam fazer negócios com o exterior.
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Na rodada internacional realizada em novembro, 25 empresas da região foram capacitadas por meio de consultoria realizada em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), para compreenderem todos os trâmites burocráticos que envolvem a exportação de seus produtos.
A partir daí, a Ampebr conseguiu trazer 14 empresas estrangeiras para fazerem negócio com as 25 que receberam a capacitação. Participaram da rodada internacional representantes da Argentina, do Paraguai, Uruguai, Bolívia e Costa Rica, que levaram para seus países produtos confeccionados na região de Brusque.
“Esta primeira experiência foi muito positiva e agora pretendemos sentar de novo com o Sebrae e ampliar a parceria”, diz.
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A ideia, segundo Jorge, é tentar integrar a rodada internacional com a Pronegócio e fazer com que todas as empresas participantes tenham a oportunidade de negociar com o mercado estrangeiro. “Estamos estudando o modelo de como fazer isso. Nesta primeira fizemos uma estrutura separada da Pronegócio, mas a ideia é aos poucos introduzir esses compradores com todos os fabricantes”.
A próxima Pronegócio acontece no mês de janeiro, no Pavilhão de Eventos Maria Celina Vidotto Imhof. Nesta edição, não haverá a internacionalização. A expectativa é que a próxima, no mês de maio, já conte com os compradores internacionais.
“Não é tão difícil vender o produto para fora do país, muitas vezes, o dólar está a nosso favor e quem ganha são as fábricas. A ideia é ampliar cada vez mais a rodada nacional e abrir espaço para os negócios com o exterior”.