Investigação de homicídio está próxima de ser concluída

Polícia possui linha principal de investigação e caminha para a resolução do assassinato de Teresinha Gomes, que aconteceu segunda-feira, 10

Investigação de homicídio está próxima de ser concluída

Polícia possui linha principal de investigação e caminha para a resolução do assassinato de Teresinha Gomes, que aconteceu segunda-feira, 10

A investigação da Divisão de Investigações Criminais (DIC) de Brusque sobre a autoria do assassinato de Teresinha Gomes, 61 anos, está em fase avançada, segundo o delegado Alex Bonfim Reis. A polícia já possui uma tese para o crime e agora trabalha ouvindo testemunhas para corroborá-la. A vítima foi encontrada morta em sua casa, na rua Francisco Severino, bairro Nova Brasília, no final da tarde de segunda-feira, 10.

De acordo com boletim de ocorrência registrado ontem pelo filho, ele estranhou a falta de movimentação na casa da mãe e resolveu ir conferir o que se passava. Ele teve que arrombar a porta de entrada e a do quarto para encontrar Teresinha sem vida na cama. Segundo o delegado, o laudo cadavérico elaborado pelo Instituo Médico Legal (IML) aponta que os ferimentos letais foram causados por “instrumento contundente”, ou seja, uma faca ou algo pontudo.

Latrocínio ou um assalto que deu errado foram descartados pelos agentes da Polícia Civil porque, segundo o delegado, ao lado da mulher estava uma bolsa com dinheiro. Portanto, se fosse um roubo o ladrão teria a levado consigo. Além disso, o fato de o filho ter de arrombar as portas também contradiz esta tese, pois o ladrão teria de trancar as portas antes de fugir.

A arma do crime não foi localizada e nem o autor. “Nós ainda estamos ouvindo as testemunhas, tanto as diretamente relacionadas quanto as que têm alguma ligação com a vítima já começaram a ser ouvidas”, esclarece Reis. O delegado prefere não revelar nomes de suspeitos para não prejudicar a apuração dos fatos.

A próxima fase da investigação será, além de ouvir as outras testemunhas, diligências dos agentes de Polícia Civil para coletar provas do crime e evidências sobre o caso. “Apesar de ser apenas um dia depois, a investigação do caso já está bem avançada”, ressalta Reis. Ainda que o delegado não fale em nomes de suspeitos, o BO registrado na delegacia pelo filho da vítima menciona que o companheiro de Teresinha não foi localizado desde o crime.

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