Jasc celebra nesta sexta o acendimento do fogo simbólico

Ritual simbólico será realizado pela primeira vez sem a presença de Rubens Facchini

Jasc celebra nesta sexta o acendimento do fogo simbólico

Ritual simbólico será realizado pela primeira vez sem a presença de Rubens Facchini

Berço dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc) Brusque celebra hoje o acendimento do fogo simbólico da edição deste ano. O evento é realizado desde 1986 no município. Assim como no ano passado, o ritual será na Arena Brusque, com início previsto para as 19h.

Essa será a primeira vez desde 1960 que um dos principais responsáveis pelo início daquela que se tornaria a competição mais importante do Estado, Rubens Facchini, não estará à frente dos preparativos para a competição. O brusquense, comendador do esporte catarinense, por anos comandou a cerimônia de acendimento do fogo simbólico.

O evento já estava em sua 26ª edição quando Facchini decidiu pesquisar mais sobre a tradição do fogo simbólico nas Olimpíadas, adaptando ao evento catarinense. Desde então, ele participou ativamente do ritual, convidando as autoridades e organizando o processo de acendimento e transporte do fogo. Facchini faleceu no início de abril deste ano vítima de um acidente automobilístico.

Esse ano, a cerimônia de acendimento do fogo simbólico foi realizada pela Prefeitura de Brusque por meio da Fundação Municipal de Esportes (FME).
Respeito à tradição

Segundo o diretor técnico da FME, Delmar Tondolo, quando Facchini faleceu muitas pessoas se interessaram em colaborar com a continuação do tradicional rito do fogo simbólico nos Jasc. “Mas quando foi chegando perto do evento, surgiram desculpas e ninguém mais quis colaborar. Nós assumimos, então, essa responsabilidade”, explica Tondolo. Este ano, de acordo com o diretor, o evento será ‘simples e objetivo’.

A continuidade da criação de Facchini é, também, uma forma de homenagear o entusiasta do esporte. O superintendente da FME, Deivis Silva, explica que o interesse surgiu do próprio prefeito de Brusque, Paulo Eccel. “Ele pediu para que a tradição continuasse. É uma homenagem a quem tanto lutou para que esse ritual não morresse”, diz.

Facchini lutou durante 27 anos para que o acendimento do fogo simbólico fosse igual ao realizado na Grécia. Portanto, segundo Tondolo, ele não deixava que nada fosse alterado durante o ritual. Essa será a mesma atitude da FME.

A cerimônia vai contar com a presença do prefeito de Brusque, Paulo Eccel, do prefeito de Itajaí (cidade-sede) Jandir Bellini, e também com o presidente do Conselho Estadual de Esporte, Alexandre Monguilhotte, e da Fesporte, Marcelo Kowalski. Autoridades esportivas e políticas também marcaram presença. A família de Facchini será homenageada durante o evento.
O ritual
Após o acendimento da tocha com o fogo simbólico, a mesma será entregue por Paulo Eccel ao prefeito de Itajaí, Jandir Belini. A tocha será transportada até o município-sede, onde está localizada a pira olímpica.
O fogo simbólico permanecerá sempre aceso até o encerramento dos Jasc, tanto na pira olímpica como na caravana em que a tocha foi transportada. A caravana deve manter o denominado ‘fogo-mãe’, pois em determinadas circunstâncias o fogo pode ser apagado, sendo necessário então recorrer ao ‘fogo-mãe’ para reacende-lo. A comitiva que transporta o fogo simbólico dos Jasc pelas rodovias catarinenses é protegida nos trajetos pelas Polícias Militar, Rodoviária Estadual e Rodoviária Federal.

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