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Jean Pirola: “o governador cedeu diante da pressão política”

Presidente da Câmara criticou Raimundo Colombo por causa da desistência em ter a escola de soldados da PM em Brusque

O presidente da Câmara de Brusque, Jean Pirola (PP), criticou na tribuna o anúncio feito pelo governo do estado de que Brusque não receberá mais uma turma da escola de soldados da Polícia Militar.

Segundo Pirola, todo o trabalho feito pelo poder público e por entidades representativas foi em vão. A princípio, o governador Raimundo Colombo reconheceu o pleito brusquense e autorizou que uma das duas turmas de Blumenau viesse para cá, mas agora mudou de ideia.

Ele classificou como “injustificáveis” as justificativas do governo para mudar sua decisão. A primeira delas, a burocracia que atrasaria o início das aulas, a qual Pirola entende como “esfarrapada”.

Ainda conforme o presidente da Câmara, o que realmente pesou para a decisão foi a força política de Blumenau.

“A representatividade política de Blumenau foi até o governo do estado e fez pressão, e o governador cedeu diante da pressão política. E como Brusque não tem representatividade política, ficamos sem a escola”, avalia.

Claudemir Duarte, o Tuta (PT), e Deivis da Silva (PMDB), Sebastião Lima (PSDB) e Paulo Sestrem (PRP) também lamentaram a decisão do governo. Tuta e Sestrem foram os mais enfáticos, criticando pessoalmente o governador Raimundo Colombo.