Apesar da invencibilidade, Brusque segue com dificuldades para vencer no Catarinense

Próxima rodada promete ter uma dinâmica diferente da vista nos jogos em casa contra Concórdia e Camboriú

Apesar da invencibilidade, Brusque segue com dificuldades para vencer no Catarinense

Próxima rodada promete ter uma dinâmica diferente da vista nos jogos em casa contra Concórdia e Camboriú

João Vítor Roberge

Por mais contraditório que isto possa parecer, o Brusque enfrenta muita dificuldade no Campeonato Catarinense, apesar de ser o único invicto na competição. Contra o Camboriú, a vitória escapou por alguns detalhes. Quando o adversário se fecha atrás, o quadricolor chega raras vezes à área adversária. Nestas ocasiões, há um bloqueio da zaga, um erro, um cabeceio torto, ou cruzamentos que não encontravam absolutamente ninguém, de nenhuma equipe. E veio o quinto empate seguido no Catarinense.

Luizinho Lopes esboçou uma autocrítica, sem indicar uma correção radical dos trabalhos. “Da minha parte é trabalhar muito a reação pós-perda para não dar contra-ataque ao adversário, já que a gente propõe [o jogo] dentro de casa. Outra situação é a gente trabalhar mais o preenchimento de área, mais chutes de média e longa distância.”

Por enquanto, não tem muito como sair disto. Os empates trazem dúvida ao torcedor, mas o contexto do momento, as atuações (boas ou más) e os resultados não configuram um alerta.

Contra a Chapecoense, o Brusque enfrenta, pela segunda vez fora de casa no campeonato, um time da parte de cima da tabela. A partida se apresentará de outra forma, e o quadricolor está pressionado por vitória no estadual, apesar de estar invicto.

Copa do Brasil

A vitória contra o Marília foi muito importante financeiramente e deu à equipe um crédito em meio à empatite do Catarinense. Mas é preciso colocá-la em perspectiva. Por mais que a Série A3 não seja equivalente à Série C Catarinense sob nenhum ponto de vista além de serem terceiras divisões estaduais, o Marília é um time consideravelmente inferior em qualidade técnica e orçamento.

Vitória ótima, mas ela não trouxe nada de novo à mesa. O Brusque jogou muito bem e foi letal contra uma equipe que precisava se expôr para se classificar. Contra outros adversários, como o próprio Camboriú, a dificuldade é maior.

Lembra do Sesi?

Em 2022, o Centro Esportivo do Sesi precisou passar por uma retificação de área, e isto foi anunciado como o motivo para a suspensão de seu leilão. A estrutura representava, até fevereiro daquele ano, a principal perspectiva de um estádio próprio para o Brusque.

Um ano depois, não há previsão de um novo leilão. A coluna apurou que o local ainda precisará passar por nova aprovação do Sesi em todas as instâncias, até a nacional. Logo, não é possível considerá-la uma alternativa realista a curto prazo.


– Assista agora:
Igreja do Dom Joaquim, em Brusque, preserva “tendas” antigas em seu interior

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