Jorge e Paulinho Bornhausen divergem em relação a Gelson Merísio
Jorge e Paulinho Bornhausen divergem em relação a Gelson Merísio
- Por Raul Sartori
- 06/09/2018
- 4:50
Briga em casa?
Ninguém está entendendo. O ex-senador Jorge Bornhausen disse publicamente que não apoiará Gelson Merísio para governador, por não ser ético na política, segundo ele, e Esperidião Amin para o Senado. Enquanto isso, seu filho, Paulinho Bornhausen, está a toda hora nas redes sociais convocando apoios para os mesmos Merísio e Amin. Hum…
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Nem aí
O candidato que disser que não está preocupado está mentindo. O fato é que, a um mês das eleições de 7 de outubro, eles todos (de presidente da República, passando por governador a deputado federal e estadual) tem se apavorado com a indiferença do eleitor. Não é difícil achar culpados por isso.
Eleição inclusiva 1
As eleições deste ano estão mais inclusivas. O número de pessoas com deficiência aptas para votar em SC triplicou em relação ao pleito de 2014. Conforme o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 19.208 pessoas com deficiência poderão comparecer às urnas, ante 6.301 na eleição geral passada. Um aumento de mais de 200%.
Eleição inclusiva 2
O caráter inclusivo também atinge a população trans. Recentemente foi assegurado aos transexuais e travestis o direito de adotar o nome social no título do eleitor. Em SC, 182 pessoas fizeram a solicitação no prazo, que foi até 9 de maio.
Espaço feminino
Paulo Brincas e Tullo Cavallazzi Filho, presidente e ex-presidente da OAB-SC, estiveram em Brasília e subscrevem manifesto garantindo a participação das advogadas em todas as diretorias das subseções, seccionais e do conselho federal da entidade. Levado ao plenário, o pleito foi aprovado. A regra vale a partir de 2021.
Último ato
O último ato do senador Paulo Bauer (PSDB-SC) antes do início da campanha de reeleição foi assumido com o prefeito de Itajaí, Volnei Morastoni (MDB), em 16 de agosto. O tucano recebeu o pedido para intervir junto à Comissão de Assuntos Econômicos do Senado para votar empréstimo para a cidade junto ao Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata). A matéria foi pautada e votada no plenário, anteontem. São US$ 62,5 milhões para obras de drenagem, mobilidade urbana, prevenção de inundações, duplicação e readequação de vias urbanas, acessibilidade, galerias, escoamento e drenagem.
Duas caras
O MDB de SC tenta se virar como pode para não perder confiança. Está muito unido na disputa para o governo estadual, com o deputado federal Mauro Mariani. Mas quanto ao candidato do partido à presidente, o ex-ministro Henrique Meirelles, a impressão geral é que a direção da legenda está mandando seu eleitor votar em quem quiser. Ou, se não for pedir demais, em Geraldo Alckmin.
Tragédia no ensino
Uma simples verificada no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) da quase totalidade dos municípios de SC revela uma realidade contraditória e desoladora. Nos anos iniciais (da 1ª a 5ª série) houve evolução na maioria deles, enquanto na avaliação dos anos finais (6ª a 9ª série) regrediu. Explicação comum de muitos educadores: nos anos iniciais a família normalmente acompanha o desempenho escolar; nos anos finais, quando os estudantes estão na faixa dos 13 e 14 anos, as atenções desandam.
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Defesa solitária
Até agora, no âmbito político estadual, só a deputada Luciane Carminatti (PT) preocupou-se e agiu, com nota pública, contra decisão arbitrária do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes de tirar do Museu Ferroviário de Tubarão, uma das peças mais importantes de seu acervo, a locomotiva “Pacific 53”, para ser doada ao município de Miguel Pereira, no Rio de Janeiro. Remoção que teve parecer contrário do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que é responsável pela guarda do acervo. É o tipo de atitude que, pela seu cinismo, mereceria um repúdio do Executivo estadual.
Energia cara
Em diferentes plataformas informativas bombou ontem notícia da Federação das Indústrias de SC (Fiesc) dizendo que a tarifa média de energia elétrica paga pela indústria brasileira é 127,3% superior à paga pelo setor nos Estados Unidos, 94,9% maior que a do Canadá e 9% acima da Alemanha, conforme estudo feito pela entidade, apresentado anteontem e entregue à direção da estatal catarinense de energia. O setor industrial catarinense está custando a deglutir o reajuste de 15,05% em agosto, percentual muito superior ao índice de inflação de 4,48% nos últimos 12 meses.