Jornal O Município se manifesta sobre desinformação publicada por página de humor
A página de humor e política Brusque Mil Grau fez publicação que espalha desinformação na internet. Vamos aos fatos: a conta apócrifa (os administradores se escondem) diz que o jornal “sempre dependeu de dinheiro público”. Errado. A base de faturamento da empresa é, orgulhosamente, privada. Os maiores anunciantes são empresas que investem no jornal devido à audiência em todas as plataformas, além da credibilidade de 66 anos de história. Hoje, por exemplo, todos os banners de omunicipio.com.br estão comercializados, com fila de espera de anunciantes, e nenhum é da Prefeitura de Brusque.
Obrigatório por lei
Os administradores da página divulgam que, segundo o Portal da Transparência, o jornal “já recebeu mais de um milhão em pagamentos” da prefeitura em oito anos (gestões Paulo Eccel, Roberto Prudêncio Neto, Bóca Cunha e Jonas Paegle). Se dividir o valor em número de meses, representa algo em torno de R$ 10 mil ao mês. Nesse valor estão inclusos editais de licitações da prefeitura, obrigatórios por lei, que seriam feitos por qualquer prefeito simplesmente porque a legislação assim exige. Também leva assinaturas a escolas, utilizadas como material didático aos estudantes. Por fim, também faz campanhas de utilidade pública como vacinação, combate a doenças, e orientações neste tempo de pandemia. Tudo isso publicado, faturado, auditado e aprovado pelas instâncias de fiscalização (Câmara de Vereadores e TCE-SC) sem ter uma vírgula de contestação nestes 66 anos de existência.
Liderança reconhecida
Estranho seria se o jornal, como principal veículo de comunicação da cidade, não estivesse inserido. A relevância do jornal para os anunciantes pode ser conferida até durante a eleição, quando os ânimos estão exaltados: todos os candidatos a prefeito, sem exceção, fizeram anúncios com o jornal.
Não leem o jornal
A página também diz que o jornal “flerta com gestores públicos que pertencem a sua congregação” (?!) e que “raras as vezes o jornal mostra os problemas da cidade”. Parece que os administradores não leem o jornal, já que o leitor sabe que uma das principais funções da empresa é, justamente, dar voz à população. E, claro, publicar, doa a quem doer, denúncias embasadas, inquéritos, condenações e quaisquer outras questões que porventura venham a atingir qualquer gestor público, independente de quem for o governante. Não à toa, boa parte dos candidatos está utilizando diversas matérias do jornal para atacar seus adversários, seja de direita, esquerda, centro. Uma rápida pesquisa no site demonstra que há inúmeras reportagens ouvindo os problemas da população, vide o exemplo abaixo.
Esqueceram
Além disso, mencionam a liminar que impediu a divulgação da segunda pesquisa eleitoral encomendada junto ao Instituto Mapa, mas “esquecem” de dizer que a decisão foi derrubada por mandado de segurança obtido junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SC). Isso garantiu a publicação da pesquisa na íntegra no dia seguinte à liminar.
Às claras
Por fim, ao contrário do que diz a publicação, o jornal está aberto a críticas feitas de maneira responsável, às claras, sem subterfúgios. Ao contrário destes covardes que se escondem atrás da sombra do anonimato nós damos as caras, e com nossos erros e acertos buscamos levar informação de qualidade e credibilidade ao leitor diuturnamente. Além do CNPJ (80.685.233/0001-04) que eles alegam ter consultado, temos história, temos sede na rua Felipe Schmidt, 31 – Sala 1, Centro (em frente à Milium), temos vários canais de contato (telefone 3351-1980, [email protected]) e prestamos conta de todos os nossos atos ao contrário desta escória que vive à margem da sociedade, que se esconde em grotões tão obscuros quantos seus interesses, que fazem o serviço sujo de tentar matar reputações dos mais de 50 colaboradores que trabalham no Grupo O Município. Lamentável.
Mentira
E mais: nos comentários da publicação, uma conta chamada de “cezaridaniel” afirma que o jornal “fez corpo mole” para publicar matéria sobre os problemas na rua José Bodenmuller, no Águas Claras. E o mais grave: diz categoricamente que O Município tentou “cobrar financeiramente para publicar”. Mentira. Buscamos em nossos registros e a verdade está lá: Daniel nos procurou dia 31/08 pelo Instagram. Respondemos a ele no dia seguinte informando que faríamos a matéria. E dia 11/09, conforme prometido, ela estava publicada. Temos prints que comprovam. Nem sempre o processo de publicação é tão rápido quanto os leitores gostariam já que, por óbvio, temos uma série de matérias em produção e há o tempo necessário para correta apuração. E mais: o jornal, em hipótese alguma, cobra por matérias. Repudiamos acusações do tipo. Para quem quiser conferir, a matéria está disponível no site com a reclamação de moradores e o contraponto da prefeitura, com o título “Moradores cobram da Prefeitura de Brusque pavimentação de rua no Águas Claras”. Uma das fotos da matéria, inclusive, traz faixa feita por morador com a frase “Prefeitura arrecadou dinheiro e não faz asfalto”.