Jornalzinho do CEI: crianças aprendem de forma divertida com clássico da literatura

Centro de Educação Infantil Professora Helga Stoltenberg desenvolve a atividade

Jornalzinho do CEI: crianças aprendem de forma divertida com clássico da literatura

Centro de Educação Infantil Professora Helga Stoltenberg desenvolve a atividade

Uma atividade diferente tem movimentado o Centro de Educação Infantil (CEI) Professora Helga Stoltenberg, do bairro Primeiro de Maio, em Brusque. A diretora Carina Schulenburg Molverstet e a coordenadora pedagógica Tatiana Grippa criaram um trabalho que envolveu toda a escola.

Chamado de “Contos que contam e encantam – uma viagem pelo mundo da imaginação”, a atividade tem como objetivo incentivar o gosto pela literatura e ampliar o repertório cultural por meio de brincadeiras, interações e atividades contextualizadas.

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Cada turma escolheu um clássico da literatura infantil, que está sendo trabalhado pelas professores durante o ano. O projeto segue as normas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

A coordenadora pedagógica explica que essa forma de utilizar um tema e desdobrá-lo ao longo das aulas traz um maior significado para as crianças. “Quando apresentamos assuntos isolados, esses não fazem sentido às crianças, dificultando a relação de algo que já conhecem com o que estão aprendendo”, diz Tatiana.

Com um tema base, do qual todas as atividades realizadas estão relacionadas, as crianças adquirem mais conhecimento e aprendem a perceber melhor as coisas.

A professora Niquele Cristiane Antunes e a monitora Cristiele Barros Gonçalvez estão trabalhando o conto “Os Três Porquinhos” com a turma do Infantil 1 A. Diversas brincadeiras e atividades já foram feitas com as crianças.

Niquele observa que os alunos lembram do que é falado e assimilam com coisas que já viram ou ouviram. As crianças costumam comentar em casa o que é feito e no dia seguinte os pais perguntam se a professora de fato apresentou tal tema para eles. Tatiana e Niquele enfatizam que tudo aquilo que as crianças veem na escola vai agregar no processo de conhecimento.

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Durante o ano letivo, uma das atividades da professora Niquele com as crianças foi mostrar um jornal O Município. Em contato com o jornal, surgiu então a ideia de se fazer um exemplar sobre o projeto e com entrevistas com as crianças da classe. Esta publicação é o resultado do trabalho desenvolvido até então.

Capítulo 1 – Conhecendo os três porquinhos

Era uma vez, dez crianças que estudavam no CEI Professora Helga Stoltenberg. A professora delas, Niquele, e a monitora, Cristiele, eram muito legais e faziam aulas muito divertidas para elas, que ficaram ainda mais legais com uma aventura pelo mundo da literatura.

Certo dia, a professora Niquele e a monitora Cristiele entraram na sala de aula e apresentaram dois contos aos alunos da turma do Infantil 1 A. As crianças ficaram encantadas com o clássico “Os três porquinhos” e escolheram o conto para basear as atividades da classe no ano letivo.

Em uma manhã, a professora Niquele colocou na sala três bambolês e em um deles tinha palha, em outro madeira e no último, tijolos. As crianças exploraram os materiais de forma muito divertida e ouviram atentas a história dos três porquinhos, contada pela professora.

Professora apresentou o clássico “Os três porquinhos” apresentando materiais das casas | Foto: Divulgação

Eles adoraram a atividade e muito mais estava por vir. A próxima brincadeira foi ainda mais divertida: uma apresentação do clássico. Cada uma das crianças teve um papel importante na encenação. Tiveram os porquinhos, a mamãe deles, as casas e o lobo mau, é claro.

Alunos apresentaram uma dramatização do clássico | Foto: Diviulgação

Os pequenos atores se envolveram com a história e fizeram uma linda apresentação, sendo aplaudidos pelos coleguinhas das turmas que assistiram e também apresentaram cada uma os seus contos.

Depois disso, o que mais poderia acontecer? As crianças são tão curiosas e inteligentes que a professora Niquele apresentou uma versão diferente do clássico dos três porquinhos.

Capítulo 2- A verdadeira história

Certo dia, quando entraram na sala de aula, os pequenos se depararam com uma caixa de presente no centro do tapete. “O que será que é isso?”, devem ter pensado. Curiosas, abriram para descobrir o que havia dentro. E o que havia na caixa? Uma xícara e um livro chamado “A verdadeira história dos três porquinhos”, escrito por Jon Skieszka.

Nova versão dos três porquinhos foi apresentada à turma | Foto: Divulgação

Depois de ouvirem a história, as crianças ficaram apaixonadas pelo Lobo Alexandre, como elas gostavam de chamar. Essa versão do clássico diz que o lobo só queria fazer um bolo para curar um resfriado, mas quando chegava na casa dos porquinhos, ele espirrava.

Só que as crianças não acreditaram na inocência do Lobo Alexandre e a professora os ajudou a escrever uma carta para ele, que foi endereçada ao personagem. O desenrolar dessa história acontece mais para frente…

Crianças escreveram uma carta para o lobo | Foto: Divulgação

Como o lobo só queria fazer um bolo, a turma teve uma manhã divertida na cozinha da escola, cozinhando um bolo de cenoura a partir da receita do personagem. As crianças prestaram atenção na história e sabiam todos os ingredientes.

Crianças escreveram uma carta para o lobo | Foto: Divulgação

Depois que o bolo ficou pronto, um piquenique embaixo da goiabeira do parquinho da unidade esperava pelas crianças. E adivinha quem foi até na escola para provar o prato feito pelas crianças? Os papais e as mamães.

Mães participaram da degustação do bolo feito pelos filhos | Foto: Divulgação

Capítulo 3 – Aventura na floresta

Em uma manhã ensolarada, as crianças se aventuraram em um passeio na floresta encantada, ao lado da escola. Caminhando em meio às arvores, os alunos aprenderam como era o lugar onde os porquinhos foram morar.

Crianças passearam na floresta encantada duas vezes | Foto: Divulgação

Elas gostaram tanto da floresta, que voltaram lá outro dia, dessa vez para procurar flores e trevos de quatro folhas. A atividade estava relacionada com a música “Trevo”, que seria cantada pelos pequenos na apresentação do Dia da Família na Escola.

Capítulo 4 – No espaço

Certo dia, um novo personagem apareceu de surpresa para a turma do infantil 1: o porquinho Lino, de um livro escrito por André Neves. Os alunos mal sabiam que uma aventura espacial estava por vir.

Lino ficava em uma loja de brinquedos, onde tinha amizade com uma coelha chamada Lua. Mas a amizade deles acabou quando ela foi vendida. Pouco tempo depois, o porquinho também foi vendido e descobriu que podia fazer novos amigos e até reencontrar a amiga Lua.

Empolgadas com a história, as crianças também queriam conhecer a lua e se aventuraram em aprender sobre o espaço. A professora Niquele apresentou imagens da lua, das estrelas e do sol. Com um cone em mãos, como se fosse um binóculo, os pequenos também observaram o sol fora da sala de aula.

Crianças observaram o sol com o uso de cones, para simular binóculo | Foto: Brenda Pereira

Depois, com muita imaginação, eles desenharam o que aprenderam com a atividade. Saíram luas, estrelas e sóis de todos os estilos e cores bem divertidas.

Alunos desenharam a lua com giz | Foto: Divulgação

A aventura espacial foi além da escola. Em casa, os alunos apreciaram a lua e as estrelas com os pais. A professora recebeu várias fotos e áudios do momento, que foi mágico e tornou o laço entre a escola e a família mais forte.

E aí os alunos contaram para os amiguinhos na sala de aula como foi ver a lua em casa, apresentando as fotos que a professora colocou em um baú do tesouro.

Pais observaram a lua com seus filhos em casa e registraram o momento | Foto: Divulgação

Uma das crianças disse que a lua era Júpiter. Surpresa pelo conhecimento do planeta, a professora apresentou aos alunos o globo terrestre. Girando o globo, eles conheceram o planeta Terra e ficaram encantados.

Crianças conheceram o planeta Terra interagindo com o globo | Foto: Divulgação

Capítulo 5 – O lobo voltou

Um acontecimento inesperado deu uma reviravolta na história. As crianças receberam a visita de um carteiro, em parceria com a agência dos Correios de Brusque, que trouxe uma encomenda do Lobo Alexandre. Curiosas pela resposta à carta que escreveram, os alunos abriram a correspondência e encontraram uma carta, que explicava o mal-entendido ocorrido na floresta e cinco histórias pelas quais o lobo passou.

Carteiro visitou os alunos e entregou carta de resposta do lobo | Foto: Divulgação

Mas um elemento surpresa que chamava a atenção. Na encomenda havia um livro, chamado de “O Lobo Voltou”, do escritor Geoffroy de Pennart. Uma grande confusão aconteceu na floresta após o senhor Coelho receber um jornal com a manchete “O lobo voltou”.

Professora lê carta do lobo aos alunos | Foto: Divulgação

Certa manhã, após a visita do carteiro, as crianças encontraram um exemplar do jornal O Município com uma foto do lobo na capa. Estaria o lobo em Brusque? Curiosos, os pequenos exploraram o jornal para descobrir o que mais havia.

Com atenção, os alunos ouviram a professora Niquele ler uma notícia sobre o que estava acontecendo na floresta sobre o retorno do lobo. Assim, eles aprenderam como é importante acompanhar as notícias sobre a cidade e também conheceram o que contém nas páginas do jornal, como a manchete, fotos e previsão do tempo.

Jornal com a capa alertando que o lobo voltou foi apresentado às crianças | Foto: Divulgação

Desta vez, a turma do Infantil 1 foi surpreendida com a visita de uma repórter do jornal O Município. Ela acompanhou as atividades realizadas pela turma até naquele dia. Durante a manhã, os alunos puderam relembrar o que fizeram durante o ano e relatavam à repórter algumas das experiências.

A jornada pelo mundo das notícias continuou e a professora Niquele entrevistou cada uma das crianças. Durante a entrevista, cada uma escolheu a atividade que mais gostou e contou o que viveu naquela experiência. Confira em “Era uma vez: crianças contam o que acharam das atividades”. Confira a seguir.

Lorena Marcondes Maestri, 3 anos

Lorena tem 3 anos e adorou conhecer o Lobo Alexandre | Foto: Divulgação

A pequena Lorena, de 3 anos, gostou mais da atividade do Lobo Alexandre. “Ele é bonito e bonzinho”, disse a menina.

“Ele estava resfriado de novo, e queria uma xícara de açúcar para fazer um bolo para a vovó, de repente ele fez ‘atchimmmmm’ e a casinha do porquinho caiu”, contou imitando os gestos do lobo.

Lorena explica que o lobo não assoprou a casa dos porquinhos, “o lobo é bonzinho e o porquinho mentiu, mas não pode mentir né prô, o nariz cresce igual do Pinóquio. O meu nariz é bem pequeninho”, falou apontando para o nariz.

A professora Niquele perguntou do que era o bolo que o lobo Alexandre preparou. “De cenoura, e tinha três ovos e três cenouras. Mas eu não gosto de bolo de cenoura prô, eu gosto de bolo de frutas”, respondeu a menina. “Eu vou fazer para a prô um bolo de frutas, bem grande. Você quer?”, perguntou Lorena.

“Então fala para a prô Nick como você vai fazer um bolo de frutas?”, perguntou a professora. “Vou colocar: três ovos, bem grande, uma gotinha, duas gotinha, três gotinha de água, para ficar bem fofinho e um pouquinho de banana, e está pronto”, disse a criança.

Giovana Loreira dos Santos, 3 anos

Giovana tem 3 anos e gostou muito da história dos porquinhos | Foto: Divulgação

Giovana, de 3 anos, disse que gostou mais da história dos três porquinhos. “Tem três porquinhos prô, e eles se chamam: Cícero, Prático e Heitor e eles moram na floresta, e tem também um lobo muito mau. E o lobo mau é Alexandre”, contou a criança à professora.

Ela continuou explicando a história e disse do que são feitas as casas. “Palha, madeira, e tijolo, mas a casinha do tijolo não caiu prô”, disse a menina.

“Mas por que a casinha de tijolos não caiu?”, perguntou a professora. “Porque todos os porquinhos correram na casinha do tijolo e o Lobo assoprou, assoprou, mas a casinha não caiu. Aí o Lobo mau subiu no telhado e caiu na bacia de água quente, muiiiito quente, e saiu correndo na floresta e fim”, explicou Giovana.

Laura Louise da Silva Duarte, 2 anos

Laura tem 2 anos e gostou do passeio na floresta | Foto: Divulgação

Laura, de 2 anos, achou divertido o passeio na floresta encantada, porque lá mora um lobinho. A professora perguntou “Um lobinho? Qual era o nome do lobinho?” e a menina respondeu “Sim, lobinho bonzinho Alexandre”.

Ela contou o que encontrou no passeio. “Folhinhas de lobinho, florzinhas e árvores, e também tinha um lixinho no chão, eca”, disse a criança.

“E quem jogou o lixinho na floresta encantada Laura?”, perguntou a prô Niquele. “O lobinho prô, mas não pode jogar nada no chão, tem que jogar no lixeiro. A Laura não joga”, respondeu a menina.

Laura também fez outras atividades no passeio pela floresta encantada. “Brinquei com os amigos, tomei água, escutei a história do porquinho e só”.

Luan José Abromoviz, 2 anos

Luan tem 2 anos e adorou a atividade do sol e da lua | Foto: Divulgação

O pequeno Luan, de apenas 2 anos, gostou da atividade do sol e da lua. Ele disse que a professora Niquele contou a história e mostrou o sol e a lua no livro e na parede.

“Tinha sol lá fora, e eu deitei no tapete para ver o sol lá no parque, o sol está no céu prô Nick, eu vi nuvens também”, disse o menino.

Ele também viu a lua. “Na minha casa eu vi a lua e as estrelinhas com a mamãe”, contou para a professora.

Falando sobre a lua, a criança disse o que viu. “Uma bola, bem pequenininha, e brilhava no céu, estava muito escuro, tinha estrelinhas bem pequenininhas também, muitas, muitas. Ô prô Nick, o nome da lua é Tetéia”, explicou Luan.

“Por que Tetéia Luan?”, questionou a professora. “Bilu, bilu, Tetéia”, falou o menino.

A expressão chamou a atenção da prô. Falando com a família, a mãe de Luan contou que o nome surgiu com brincadeiras que os bisavós e avós dele faziam com as crianças quando observavam o céu. Eles diziam “Bilu, bilu, Tetéia” apontando para a lua.

Heitor José Wanka, 3 anos

Heitor tem 3 anos e adorou conhecer o carteiro | Foto: Divulgação

O menino Heitor, de 3 anos, gostou mais da atividade do carteiro porque ele trouxe uma carta na sacola, enviada pelo Lobo Alexandre.

“E por que o Lobo nos mandou uma carta?”, perguntou a professora. “Ele é legal, tinha historinha, prô Nick, na carta”, respondeu a criança.

Ele disse que o lobo mandou historinhas porque ele é amigo dos porquinhos. “Prô Nick eu também tenho amigos”, contou Heitor.

A prô perguntou qual o nome dos amigos dele. “Tunella. Eu gosto de brincar com a Tunella, prô Nick”, disse a criança, mencionando a amiguinha da sala, Antonella.

O que Heitor mais gostou na visita do carteiro também foi a buzina. “Ele fez bi, bi, bi, na moto”, imitou o menino.

Antonella Carmelinda Selistre, 2 anos

Antonella tem 2 anos e gostou muito do clássico | Foto: Divulgação

Antonella, 2 anos, gostou da história dos porquinhos. “O lobo bateu na porta, tum, tum, tum, bem forte, o porquinho não abriu”, contou para a professora.

“Será que o porquinho ficou com medo, e por isso não abriu a porta?”, perguntou a prô. “Sim, sim, muito medo, aí o porquinho ficou bem quietinho na casinha”, respondeu a menina.

Antonella continuou contando a história. “O lobo assoprou bem forte e a casinha caiu no chão”, disse fazendo com as mãos o gesto da casinha caindo ao chão. “E o que aconteceu com o porquinho?”, questionou a prô.

“Ele chorou assim uéim, uéim, uéim”, imitou o choro esfregando os olhos com as mãos. “Ô prô Nick, a Tunella também entrou na casinha do porquinho”, contou lembrando da encenação da história.

Antonella também contou como entrou na casa do porquinho. “A Lorena e a Samantha também entrou, aí o Heitor derrubou a casinha”, disse falando dos amiguinhos que interpretaram os dois porquinhos e o lobo, respectivamente.

“Por que o Heitor derrubou a casinha?”, perguntou a professora. “Ele é bobo mau, aí o Heitor assoprou, assoprou e a minha casinha caiu no chão”, relatou a menina.

A prô perguntou se Antonella teria mais alguma coisa para falar e ela respondeu “Tchau porquinho, beijinho, e não derruba mais a casinha se não o porquinho chora”, finalizou.

Samantha Popper Duarte, 2 anos

Samantha tem 2 anos e adorou a atividade do jornal | Foto: Divulgação

Samantha, de 2 anos, gostou mais da atividade do jornal porque “o lobo Alexandre voltou”. Ela contou que quem disse da volta do personagem foi o coelho.

“Mas como o Senhor Coelho sabia que o Lobo Alexandre voltou?”, perguntou a professora. “No jornal, a Samantha também viu, prô Nick”, respondeu a menina.

“Ele fez uma cara bem feia para tirar foto para o jornal. Ô prô Nick, a Samantha não faz cara feia pra tirar foto”, disse esboçando um sorriso. Ela também viu no jornal “fotos do sol, da chuva e da patrulha canina do cinema”.

A professora perguntou se ela teria mais alguma coisa para falar. “Sim, o Lobo Alexandre faz auuuuuuuuuuu”, falou olhando para o teto e imitando o uivo do lobo.

Pietra Emanuelly de Oliveira, 2 anos

Pietra tem 2 dois anos e gostou da visita do carteiro e da carta do lobo | Foto: Divulgação

A pequena Pietra, de 2 anos, gostou mais da atividade do carteiro, com a entrega da carta do lobo Alexandre.

“Mas o que será que o carteiro trouxe pra nós”, perguntou a professora. “É…”, disse pensativa a menina. “Será que foi uma carta?”, ajudou a prô. “É”, afirmou Pietra.

A prô questionou quem enviou a carta. “Lobo, ai, ai, ai, ai”, respondeu a criança expressando medo.

A professora disse: “O senhor carteiro contou para a prô Nick que agora o lobo não é mais um lobo mau, agora ele é um lobo bonzinho. O que você acha Pietra, será que o lobo é bonzinho?”. E Pietra respondeu novamente com voz medrosa “Não, ai, ai, ai”.

O diálogo continua. “Por que a Pietra acha que o Lobo Alexandre não é um lobo bonzinho?”, perguntou a prô Nick. “Porquinho”, disse a menina. “O que aconteceu com o porquinho”, continuou a professora. “Caiu casa”, complementou Pietra.

“Pietra apresentou encantamento com a visita do carteiro, senhor Mário, apresentando entendimento e euforia durante o desenvolvimento da atividade e durante a nossa entrevista”, observou a professora.

Joaquim Comandolli Carvalho, 2 anos

Joaquim tem 2 anos e o que ele mais gostou foi a carta para o lobo | Foto: Divulgação

A atividade preferida do aluno Joaquim, de 2 anos, foi a carta para o lobo Alexandre. Ele disse que gostou da carta escrita para o personagem porque “o lobo assoprou a casa dos porquinhos”.

A professora Niquele lembrou o menino que nessa atividade o lobo contou que não derrubou a casinha dos porquinhos, que ele só estava resfriado e quando espirrou as casinhas caíram.

“Então o Joaquim não acreditou no Lobo Alexandre?”, perguntou a prô. “Não, não, o lobo assoprou sim e a casinha caiu”, respondeu a criança.

Joaquim explicou o que mais aconteceu na história. “E o lobo correu, correu, correu e pegou o porquinho. Prô Nick eu sou um lobo, auuuuuuuuuu”, disse olhando para o teto e imitando o uivo do lobo. “Corre prô Nick, eu vou te pegar, auuuuuuuuu”, continuou, esticando os braços para a professora e ainda imitando o lobo.

Miguel Ayade Bahia, 2 anos

Miguel tem 2 anos e gostou da história do porquinho Lino | Foto: Divulgação

Miguel, 2 anos, gostou mais da atividade com o livro do porquinho Lino e da amizade com a coelha Lua.

“Por que o Miguel gostou da história do porquinho Lino?”, perguntou a professora. “Lindo”, respondeu o menino.

A prô lembrou o aluno de que o porquinho Lino gostava muito da amiga Lua, que ficava iluminada como uma lua real. “Você lembra Miguel?”, questionou Niquele. “Sim”, afirmou a criança.

“E o Miguel já viu a lua?”, continuou perguntando a prô. “Mamãe”, respondeu Miguel, lembrando da atividade na qual as crianças observaram a lua com a família.

O diálogo sobre a lua continuou. A professora lembrou que Miguel viu a lua e que até desenhou uma. “E você gostou de desenhar a lua?”, perguntou Niquele. “Sim”, disse o menino.

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