Jovem que sofreu grave acidente em janeiro se recupera da primeira cirurgia no braço
Família pede ajuda para conseguir custear as próximas operações e a prótese da perna mecânica
Família pede ajuda para conseguir custear as próximas operações e a prótese da perna mecânica
O jovem Simão Felipe Mantovani Amaral, 19 anos, que sofreu um grave acidente em janeiro deste ano, realizou a primeira cirurgia de enxerto no braço esquerdo. A cirurgia ocorreu na última terça-feira, 17, e o médico retirou os curativos na segunda-feira, 23. No entanto, o profissional já informou a família que será necessário no mínimo mais três ou quatro operações para voltarem os movimentos do braço do rapaz.
Ele sofreu um acidente de trânsito em janeiro deste ano, na rua Dorval Luz, no bairro Santa Terezinha, nas proximidades da Unifebe.
O jovem colidiu sua motocicleta Honda Bros 150 em um caminhão e foi encaminhado ao Hospital Azambuja gravemente ferido. Teve fratura exposta na perna direita, perda de músculo e o osso do braço esquerdo ficou aparente. Fez várias cirurgias e precisou amputar a perna direita para poder se salvar.
Após todas as cirurgias no braço é que os médicos vão operar a mão esquerda, que está limitada a poucos movimentos. Conforme a mãe dele, Claudete Mantovani Amaral, a primeira cirurgia no braço custou R$ 6,5 mil. O Sistema Único de Saúde (SUS) não cobre as cirurgias no braço e por isso a família precisará pagar por conta própria.
“O médico já adiantou que não conseguiu esticar o braço completamente. Ele terá que fazer fisioterapia para ver se consegue melhorar”, explica. “As próximas cirurgias devem fechar em R$ 19 mil, isso apenas nas operações”, esclarece.
A família não sabe quando serão feitas as próximas cirurgias.
Há duas semana, ele viajou para Belo Horizonte para pegar a prótese definitiva da perna direita. A família precisou pedir dinheiro emprestado para pagar a perna mecânica, que custo R$ 30 mil, pois o salário que recebem não é suficiente para custear tudo. Além disso, eles também tiveram gastos com a viagem.
A mãe explica que, a pedido do médico que cuidou da prótese, Simão precisa andar de bicicleta para exercitar o músculo da perna. Mas agora depois da cirurgia no braço ele precisará ficar um tempo sem praticar a atividade física.
A família criou uma campanha para arrecadar dinheiro para conseguir pagar a prótese e as cirurgias de Simão. No entanto, até o momento a vaquinha conta com apenas R$ 3,2 mil dos R$ 50 mil que a família precisa.
Ela explica que o médico passou uma receita de um medicamento que custa R$ 250, além disso, as idas e vindas ao hospital, consultas e fisioterapia também tem seu custo. “Não temos mais da onde tirar recursos para custear isso”, diz. Claudete explica que o salário dela e do esposo não são altos e que a família ainda precisa pagar as parcelas da casa.
“Eu estou de atestado para poder ficar com ele em casa. Tudo isso acarreta na despesa, pois recebo menos”, afirma.
Para contribuir com as cirurgias de Simão, basta entrar no link da vaquinha fazer o cadastro e doar qualquer valor.