Justiça rejeita denúncia contra brusquense que é chefe de gabinete da UFSC
A juíza Simone Barbisan Fortes, da 1ª Vara Federal de Florianópolis, recusou a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra o reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Ubaldo Cesar Balthazar, e o chefe de gabinete Áureo Mafra de Moraes, natural de Brusque. O MPF os acusava de calúnia contra a delegada Erika Mialik Marena, da Polícia Federal.
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Os dois foram indiciados depois que alunos da UFSC fizeram uma reportagem em vídeo de um evento.
Na matéria, aparecem faixas contra a delegada da ação da Polícia Federal, que considerou o conteúdo ofensivo à delegada. Na sua decisão, a juíza escreveu que “a manifestação indicada na denúncia estaria dentro do exercício da liberdade de expressão, expondo sentimentos de revolta em um momento traumático para a comunidade universitária, sem que tenha havido ofensa à honra da delegada”.
A comunidade acadêmica do estado, principalmente da UFSC, indignou-se com a PF depois da Operação Ouvidos Moucos, que resultou no suicídio do então reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo.
Depois de intensas críticas, o MPF passou a questionar os servidores a prestar depoimentos e denunciou os dois funcionários. Entidades como a OAB-SC manifestaram apoio aos acusados e apontaram exageros por parte dos órgãos federais.
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