Lançamento do documentário Cogumelo Atômico acontece nesta sexta-feira

Produção que conta história do revolucionário jornal brusquense vai estar disponível no Youtube a partir das 20h

Lançamento do documentário Cogumelo Atômico acontece nesta sexta-feira

Produção que conta história do revolucionário jornal brusquense vai estar disponível no Youtube a partir das 20h

O documentário Cogumelo Atômico, que lembra a história do jornal brusquense homônimo que circulou em todo o Brasil entre 1974 e 1977, será lançado na próxima sexta-feira, 26, às 20h, no Youtube. O projeto foi desenvolvido pela jornalista Maria Zucco.

A produção do documentário começou logo após Maria apresentar o seu Trabalho de Conclusão de Curso em 2017, em um projeto que resgatou a história do Cogumelo Atômico.

“Meu TCC foi uma reportagem multimídia e uma coisa foi se juntando a outra. Rolou um evento para lançamento do site e lá eu conheci o Ricardo (Weschenfelder, produtor), que deu uma força para o documentário acontecer”, lembra.

Ricardo Weschenfelder/Divulgação

As gravações começaram em 2017 e,após eles conseguirem um financiamento fornecido pelo Fundo Municipal de Cultura de Brusque no ano passado, o documentário foi finalizado.

A história do Cogumelo Atômico gira em torno de três jovens brusquenses – Almir Feller, Aloísio Buss e Celso Luís Teixeira -, que, nos anos 1970, foram os propulsores do movimento de contracultura de Brusque. A publicação teve grande impacto, principalmente por ter circulado em um período marcado pela ditadura militar e forte conservadorismo.

“Gostavam de rock, arte, poesia, literatura e acabaram se juntando para criar esse jornal, que foi crescendo, grandes proporções pelo Brasil. Uma parte muito importante da imprensa alternativa e ajudaram a fomentar de forma muito forte o movimento de contracultura na cidade, principalmente do movimento hippie”, destaca Maria.

O projeto do jornal durou quatro anos e teve 32 edições, sendo que as 15 primeiras foram mimeografadas. A partir de 1975, o jornal passou a ser impresso em uma gráfica em Brusque. 

Nas primeiras edições, foram feitas apenas 30 cópias, porém, com a repercussão do projeto, a tiragem chegou a alcançar 2 mil exemplares, que eram distribuídos um a um, pelos Correios, para o Brasil inteiro.

Maria Zucco é a diretora do documentário, que tem produção de Ricardo Weschenfelder, montagem e finalização de Sérgio Azevedo, mixagem e desenho de som de David Carturani, trilha sonora original de Gustavo Gonzaga Pereira e animações de Luiz Zucco.

Ricardo Weschenfelder/Divulgação

Os três fundadores do Cogumelo Atômico são os principais personagens do documentário, mas também foram entrevistados alguns colaboradores, artistas plásticos e ilustradores, que fizeram parte da história do jornal. Segundo Maria, o documentário vai mostrar a forma que eles faziam a jornal, que tinha uma liberdade de montagem e se utilizava de recortes, por exemplo.

“Eles contam um pouco dessa história da vida deles, de como era o trabalho na época, e também tratar um pouco do reflexo do trabalho que fizeram no momento atual”.

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