Leilão para concessão do parque Leopoldo Moritz tem data marcada

Vencedor do processo irá administrar parque temporariamente por dez anos e deverá seguir exigências pré-estabelecidas

Leilão para concessão do parque Leopoldo Moritz tem data marcada

Vencedor do processo irá administrar parque temporariamente por dez anos e deverá seguir exigências pré-estabelecidas

O leilão para a concessão do parque Leopoldo Moritz, popular Caixa da Água, acontecerá na próxima segunda-feira, 17, às 8h30. Pelos próximos dez anos, o parque será administrado por uma concessionária. O prazo pode ser prorrogado por mais dez anos.

O investimento privado total para aquisição temporária do parque é de 60 mil, com valor inicial de entrada de R$ 500. Vencerá quem oferecer o maior lance para reajuste da primeira parcela.

“O ator privado fica responsável pela conservação do parque e mantém as portas abertas de forma gratuita. Qualquer intervenção de lazer pode ser feita”, explica o secretário de Parcerias, Concessões e Convênios, José Henrique Nascimento.

Na prática, a concessionária poderá lucrar com o parque da forma que bem entender, desde que siga as diretrizes previstas no edital. A contrapartida à prefeitura será unicamente o “aluguel” da aquisição temporária.

Permuta de ginásio no São Luiz

Além do parque Leopoldo Moritz, outros processos que envolvem parcerias público-privadas (PPP) devem ser tirados do papel em breve. Entre eles, a administração pretende realizar a permuta do ginásio de esportes do bairro São Luiz.

A proposta terá como contrapartida à prefeitura a construção de uma creche no bairro. O imóvel seria disponibilizado pelo Executivo e o agente privado ficaria responsável pela execução da obra. A modalidade da PPP também será leilão.

Com a aquisição, o novo proprietário poderá realizar o que quiser no espaço, seja reabrir o ginásio ou demolir para construir um prédio, por exemplo. A prefeitura planeja lançar a proposta ainda em março ou em abril.

Governo desiste do Albergue

O processo de permuta do Albergue não terá mais andamento. A prefeitura optou por desistir da parceria com a iniciativa privada por falta de interessados. O edital foi aberto, mas ninguém demonstrou interesse na aquisição do espaço.

José Henrique explica que a única exceção para uma eventual reabertura do processo de permuta seria se algum agente privado manifestasse o interesse junto à prefeitura.

“Temos um instrumento que é a Manifestação de Interesse Privado (MIP). Qualquer pessoa, a qualquer momento, pode preencher e nos encaminhar. Se nenhum ator privado encaminhar uma proposta de manifestação de aquisição do terreno que justifique a reabertura do processo, não vamos reabrir”.

Zoobotânico, Arena, pavilhão e mais

O governo municipal estuda ainda a viabilidade de outras parcerias público-privadas, mas ainda não há definição sobre o que será feito. Também não é certo que determinados espaços serão concedidos.

O secretário relata que estão em análise eventuais concessões de serviço funerário e cemiterial, Zoobotânico, Arena Brusque, pavilhão da Fenarreco, Parque das Esculturas, Mont Serrat (terreno do antigo observatório inacabado) e outros.

“Vamos realizar na B3 (Bolsa de Valores, em São Paulo), ainda neste semestre, um market sounding. É uma chamada para as empresas em que vamos apresentar as oportunidades do município [para negócios]”, finaliza José Henrique.


Assista agora mesmo!

Kai-Fáh: Luciano Hang foi dono de bar em Brusque, onde conheceu sua esposa:


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