Luizinho Lopes disputará sua quarta final pelo Brusque e distribui elogios: “grupo fantástico”

Treinador estará no Heriberto Hülse para acompanhar o jogo de volta da semifinal entre Criciúma e Barra

Luizinho Lopes disputará sua quarta final pelo Brusque e distribui elogios: “grupo fantástico”

Treinador estará no Heriberto Hülse para acompanhar o jogo de volta da semifinal entre Criciúma e Barra

O técnico Luizinho Lopes foi sucinto na análise do empate em 2 a 2 com o Avaí, que garantiu ao Brusque duas vagas: uma na final do Catarinense 2024, e outra na Copa do Brasil de 2025. A entrevista coletiva após a partida foi utilizada pelo treinador para parabenizar e elogiar elenco, comissão técnica e diretoria do quadricolor. O Marreco está na grande decisão do estadual pelo terceiro ano consecutivo.

 

“Quando baixamos para um 5-4-1, demos um pouquinho mais de espaço dentro do nosso campo. Eles nos empurraram um pouco para trás e a gente teve que fechar o ‘funil’, porque eles começaram a cruzar da intermediária. Mas tirando os 20, 25 minutos finais, a guerra de território estava mais ou menos igual, apesar de o Avaí ter feito um gol cedo. Nossos gols foram de muita expertise, de um time copeiro, de um time malandro, um time inteligente”, analisa.

A maior parte da coletiva foi dedicada a celebrar o grupo com o qual trabalha. “Os jogadores são os reais protagonistas. Eles foram brilhantes. Um grupo que, que apesar da sequência, do desgaste dos jogos, tem sido muito resiliente e muito competente. Antes de qualquer coisa eu quero agradecer a Deus e parabenizar todos os jogadores, toda a comissão técnica, toda a diretoria, todo o staff do clube, de uma forma geral, por mais uma vez estarmos na final do campeonato.”

“Hoje só quero parabenizar os meus atletas. Um desgaste muito grande, a gente tava jogando a cada dois, três, quatro dias. Confesso que estou um pouco exausto também, porque termina um jogo e já começam os bastidores do outro”, completa.

Quarta final

Desde que chegou no Brusque, o treinador só não chegou à final da Copa do Brasil. Estreou em 2023 vencendo a Recopa Catarinense e foi vice-campeão do Campeonato Catarinense e do Brasileiro Série C. Neste sábado, 23, chegou à sua quarta decisão pelo quadricolor, e terá uma semana para descansar. Sua equipe será mandante no primeiro jogo da final, diante de Criciúma ou Barra. Luizinho Lopes estará no Heriberto Hülse acompanhando a partida, que começa às 16h.

“Trabalhei incansavelmente em cima da análise do adversário, e tenho dormido pouco nas últimas semanas. Muito pouco. Mas valeu a pena. E agora vai se abrir uma semana para recuperar a energia, respirar para a próxima partida.”

Ambiente positivo

Luizinho Lopes voltou a destacar que o Brusque é um clube simples, que tem tentado se estruturar, e sente que progressos neste sentido estão mais próximos. Um dos diferenciais, para o técnico, é o ambiente familiar formado por quem trabalha pelo quadricolor. Ele classifica o grupo como “fantástico”, e o clube com um desempenho preciso no mercado de transferências de atletas.

“Os jogadores acabam se adaptando, se entregando por completo. Existe uma disciplina muito grande, um respeito muito grande entre a gente. Então o segredo é este. Trabalho, trabalho. É os jogadores comprarem a ideia. E eles se conectarem entre eles. Temos lideranças muito boas, que abraçam quem chega.”

“O apelo que faço todo dia [à diretoria] eles sabem, o Brusque precisa aproveitar a oportunidade de uma camisa que está se encorpando no cenário nacional para se estruturar fisicamente e poder permanecer no nível, na divisão que está, que é a Série B.”

Atraso

O Brusque só chegou à Ressacada quarenta minutos antes do início da partida. Entrou em campo somente durante a execução do Hino Nacional. Enquanto citava dificuldades deste início de temporada, Luizinho Lopes reclamou do serviço de escolta do ônibus, indicando lentidão por parte dos batedores.

“Nunca vi um batedor tão travado como este. Na chegada, não tínhamos como entrar no estádio. Claro, houve um motivo maior de acidente na estrada, mas pela primeira vez eu, enquanto treinador, venho com um batedor sendo carro grande. Geralmente são motos que vão na frente, abrindo caminho, a coisa vai andando.”


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