Luizinho Lopes reforça confiança no Brusque e destaca diferencial

Treinador afirma que esteve sempre acreditando em virar partida contra o Operário-PR

Luizinho Lopes reforça confiança no Brusque e destaca diferencial

Treinador afirma que esteve sempre acreditando em virar partida contra o Operário-PR

Muito próximo do acesso, o técnico Luizinho Lopes afirma que não pode deixar de acreditar que o Brusque conseguiria pontuar e até vencer o Operário-PR neste domingo, 17, mesmo perdendo por 2 a 1 nos minutos finais. A partida, válida pela terceira rodada da segunda fase da Série C, terminou em 4 a 3 para o quadricolor, que lidera o Grupo B com nove pontos.

“Como treinador, não posso me emocionar. Eu tenho que estar muito lúcido para fazer diversas tentativas. Às vezes mais arrojadas, às vezes mais conservadoras. (…) Se eu prego o tempo todo para meus atletas para acreditarmos até o último segundo, imagine eu, como treinador, que estou no comando das trocas, das mexidas, das ideias. O tempo todo acreditando.”

O técnico acredita que o que tem sido decisivo para o Brusque estar em uma situação tão confortável neste momento, com três vitórias em três jogos, é a força do grupo. Unido, o time não tem perdido qualidade com substituições, mas tem decidido partidas com jogadores que saem do banco.

Na vitória sobre o São Bernardo na rodada anterior, Guilherme Queiróz, marcou o gol que definiu o jogo com cruzamento de Diego Tavares. Ambos haviam entrado no segundo tempo. Desta vez, contra o Operário-PR, o Brusque teve dois gols de Olávio, além de assistências de Moisés Santos e Diego Tavares. O trio entrou no segundo tempo.

“A força do grupo. O diferencial do Brusque nestes três jogos, em detrimento das outras equipes, foi a força do grupo. Todo mundo focado. Quem entradá conta, o 9 que entra faz gol. É literalmente a força do grupo.”

“O diferencial deste trabalho é o grupo. É um grupo forte. Não existe treinador bom sem bons jogadores, não existe estratégia boa se o jogador não entrar e não colocar em prática o que foi planejado.”

Assista à coletiva na íntegra e leia outros destaques:

Jogo

“Tivemos um apagãozinho nos inícios dos dois tempos, tanto no primeiro quanto no segundo. No primeiro, fomos crescendo na partida, nivelamos, igualou o jogo. São muito iguais as equipes. O time do Operário é muito forte. É um time muito bem conceituado, que faz uma pressão muito boa. (…) Aos pouquinhos começamos a atacar as costas deles e demorou para atacarmos as costas deles.”

“Estávamos perdendo a partida, então deixei um time mais leve, mais solto. O tempo todo pedindo para agredir as costas, porque eles sobem muito a marcação, marcam muito alto o tempo todo. Até conseguimos achar com o Dentinho aquela situação [do quarto gol] com linha alta, goleiro alto.”

“É um jogo de vencer duelos individuais, porque as equipes são muito iguais. Obviamente não vou detalhar todas as ações que tentamos hoje porque ainda tem mais um jogo [contra o Operário-PR na próxima rodada]. Mas acho que, no final, no jogo de estratégia, conseguimos fazer o que havíamos planejado.”

Expectativa do acesso

“Com nove pontos, todo mundo subiu até hoje. (…) Ainda não cravamos nosso acesso. Pela primeira vez [com a Série C neste formato], um time ganha os três primeiros jogos em sequência. A euforia hoje é válida, até necessária. São jogos extremamente desgastantes.”

“Acho que temos que comemorar as vitórias. (…) Mas, no retorno, ter a capacidade de se conectar com as responsabilidades. Porque senão vamos viver só de estresse, ansiedade, agonia. (…) Não terminou. [Nove pontos] é um número mágico, mas não é um número exato.”

Pênalti

“O visual, na hora do lance, quando o Queiróz disparou no espaço vazio, eu vi um pênalti claríssimo. Mas ainda não vi a imagem da câmera. No visual, no momento, eu tinha certeza de que se ele fosse ver no VAR, era pênalti. (…) A zaga do Operário sabe que o Queiróz é um jogador muito rápido, que ataca muito o espaço. eles se prepararam muito para isto. A principal característica do Queiróz é dar estes facões curtinhos. Quando ele disparou no espaço, foi agarrado. O que eu vi, no lance, em cima, para mim, ficou muito claro.”

“Realmente, tem que estruturar bem esse var. No lance contra o São José [pênalti sobre Olávio] pega o lance na diagonal. Tem que ter o VAR de verdade. (…) Infelizmente a gente não controla isso.”


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