Lula, a grande mentira
É bom lembrar. Antônio Palocci, um dia esperança do PT se manter no poder, já foi amigo de confiança de Lula, por este considerado “uma das maiores inteligências políticas do país”. Na semana passada, o grande amigo prestou seu já esperado depoimento. Falou sobre as ações de corrupção e o projeto de poder do partido que, um dia, pareceu representar os trabalhadores. A fala, certamente, não agradou a militância petista e foi só o começo.
No entanto, para as pessoas que não tem compromisso com ideologias que cegam, valem os fatos e as palavras de Palocci devem ser interpretadas a partir das investigações já realizadas. Acreditam que o ex-homem de confiança de Lula e Dilma, apenas confirmou o que já era do conhecimento público: Lula recebeu propina milionária paga pela Odebrecht com dinheiro desviado da Petrobrás. Foi a grande empresa que financiou as obras do sítio e as palestras que nunca existiram. E, mais, Lula sempre foi o grande chefe da bilionária organização criminosa que assaltou os cofres da nação.
Debochando da inteligência dos brasileiros, Lula diz que Palocci está desesperado e que mentiu para sair da prisão. Na interminável tragicomédia de sua furiosa campanha eleitoral, desconhece humildade e atropela o catecismo da ética. Esquece que já é um condenado da justiça criminal brasileira e se apresenta, em comícios da demagogia explícita, para encenar sua peça favorita, A Grande Mentira. Faz papel de perseguido da justiça criminal e das elites brasileiras, considera-se o melhor presidente do Brasil e maior palestrante mundial. Jura honestidade ímpar e desafia quem, neste país, seja mais honesto do que ele.
A militância petista vai continuar acreditando na inocência de seu messiânico líder. Há muito tempo, o PT deixou de ser partido político para se transformar numa seita de fieis seguidores. Cheios de fé na sagrada liderança do grande “salvador” da pátria brasileira, seus sectários seguidores se recusam a encarar a triste verdade. Enxergam apenas aquela figura do passado quando, nos palcos do sindicalismo enganador, Lula se apresentava como esperança das reformas indispensáveis à construção de uma sociedade de bem-estar.
Hoje, essa militância promete estar em Curitiba para proclamar a inocência do seu intocável messias. Vão aproveitar a liberdade garantida pelo Estado Democrático para percorrer ruas, ocupar praças e tumultuar a vida da cidade. Intoxicados pela ideologia do catecismo petista, a ordem é gritar que Lula é um perseguido da justiça criminal e a grande vítima da elite econômica deste país.
Não percebem que estão a fazer apologia ao crime e endeusando um condenado da justiça. Sem pena da nação, continuam sonhando com volta de Lula ao comando do país.