Um grupo de manifestantes interrompeu nesta terça-feira, 25 de junho, a sessão da Câmara de Vereadores de Brusque. Cerca de 70 pessoas foram até o plenário, com o objetivo de entregar um documento com todas as suas reivindicações. Esse foi o primeiro ato após o grande protesto do sábado, 22 de junho.
De mãos dadas, os manifestantes entraram no plenário e permaneceram em silêncio. 15 minutos depois, eles interromperam os trabalhos com gritos de “o povo quer falar”. O vereador Valmir Ludvig, que presidia a sessão, permitiu que um representante falasse. “Essa manifestação é legítima, portanto, vamos abrir esse espaço para ouvi-los”, disse.
Nelson Diego Mafra foi escolhido para expor as demandas. Os principais pontos apresentados por ele foram a precariedade do transporte coletivo, a saúde pública e a educação. No documento, os manifestantes pediam por uma nova licitação para o transporte público municipal, assim como a contratação de médicos para os postos de saúde. “Mas as nossas pautas não acabam no âmbito local, viemos manifestar a grande vontade da população, que é a luta pelo fim da corrupção”, completou.
Outro manifestante também pede maior diálogo com o poder público. “Queremos ser ouvidos, ter espaço pra opinar nas decisões que afetam a todos”, disse o estilista Emerson Gomes. Ao final da apresentação das demandas. Mafra pediu ao Legislativo que enviasse aos governos estadual e federal uma moção de apoio às reivindicações. Ludvig garantiu que será feito. De acordo com os manifestantes, os protestos continuam nesta quarta-feira, 26 de junho, a partir das 17h30. O trajeto prevê saída da Praça Barão de Schneeburg em direção à Havan.
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