Marcelo Cabo lamenta queda do Brusque: “falta de capacidade nossa”

Para o treinador, lesões, falta de confiança e ataque de poucos gols foram fatores fundamentais para o quadricolor estar virtualmente rebaixado

Marcelo Cabo lamenta queda do Brusque: “falta de capacidade nossa”

Para o treinador, lesões, falta de confiança e ataque de poucos gols foram fatores fundamentais para o quadricolor estar virtualmente rebaixado

O técnico Marcelo Cabo elencou três fatores principais que levaram o Brusque à sequência de quatro derrotas consecutivas que o deixam praticamente rebaixado à Série B de 2025, com três rodadas de antecedência. Abatido na coletiva de imprensa após a derrota por 1 a 0 para o Botafogo-SP no Augusto Bauer, o treinador também afirma que o time não vai desistir dos três últimos jogos do ano.

A sequência de lesões que o Brusque viveu nas últimas semanas foi uma das situações que, na visão de Marcelo Cabo, contribuíram para o rebaixamento do Brusque. Ausências de jogadores como Pollero, Paulinho Moccelin, Ocampo e Mateus Pivô diminuíram as opções e forçaram improvisações. Nos dois últimos jogos, por exemplo, o quadricolor começou sem laterais-direitos.

“No início, nos primeiros dias, a gente conseguia repetir equipe, ter a base para dar sequência. Depois, veio a gama de lesões, que prejudicou um pouco. (…) Perdemos jogadores muito importantes para a sequência. E o jogador retorna, tem 30 minutos para jogar, ou um tempo.”

As derrotas em confrontos diretos contra o rebaixamento foram baques decisivos na confiança dos jogadores. “Você faz, trabalha, faz o que tem que ser feito, conversa, treina. (…) Mas a gente não tá conseguindo”, afirma.

Um terceiro fator é a falta de capacidade para converter chances criadas em gols. O Brusque tem o pior ataque da competição, com 22 gols em 35 jogos. “Isso impacta muito. Acho que isto diz muito sobre nosso momento.”

“Foi falta de capacidade nossa. De traduzir o que a gente consegue fazer dentro do jogo em gols. E eu sou o maior responsável por isto, porque sou o treinador. Eu vejo o erro, eu treino, tento corrigir e não estamos conseguindo fazer os gols. Se a gente faz um gol contra a Chapecoense, não toma o gol de contra-ataque. Se a gente abre 1 a 0 aqui [contra o Botafogo-SP], não toma o gol no final”, comenta.

Sequência

Faltando três jogos para o fim da temporada, Marcelo Cabo afirma que o Brusque não pode deixar de jogar sério e tentar vencer, independentemente do fato de estar praticamente rebaixado.

“Representamos uma instituição de muito respeito, que é o Brusque. (…) A gente representa uma torcida, a gente representa uma cidade. Vocês podem ter certeza que, no meu comando, não vai mudar nada. E os jogadores não vão mudar nada.

“O torcedor, vocês da imprensa, a diretoria, podem ficar tranquilos. Vamos até o último apito da competição entregando o melhor sob meu comando. Porque se eu entender que que alguém não tá entregando o melhor, ou eu troco ou quem vai embora sou eu.”

O Brusque enfrenta o Paysandu às 21h de segunda-feira, 11, na Curuzu, em Belém. A equipe poderá entrar em campo já matematicamente rebaixada, a depender dos resultados de Ponte Preta, CRB e Chapecoense.


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