X
X

Buscar

Médico mais antigo de Brusque, Emílio Luís Niebuhr morre aos 86 anos

Ele realizou mais de 5 mil partos na cidade

Emílio Luís Niebuhr, médico de Brusque com registro no Conselho Regional de Medicina de Santa Catarina (CRM-SC) há mais tempo, morreu na madrugada desta segunda-feira, 10, em sua casa, no Centro. Ele tinha 86 anos.

Ele será velado na Capela do Centro a partir de 7h30. O sepultamento acontece no Parque da Saudade, em horário a confirmar. Ele deixa esposa, dois filhos, seis netos e um bisneto enlutados.

Conheça mais da trajetória de Emílio

Emílio é de família brusquense, mas foi para o Rio de Janeiro estudar Medicina. Após alguns anos na Cidade Maravilhosa, ele retornou para Brusque e assumiu os engenhos de arroz após a morte do pai.

Em Brusque, Emílio trabalhou no Hospital Azambuja, na maternidade de Brusque, além do Samdu, onde realizava atendimento domiciliar. Ele é cirurgião geral, mas, como Brusque não tinha muitas especialidades, teve que “fazer de tudo” no início de sua carreira. Ele fez também ginecologia e obstetrícia. Com mais de 5 mil partos realizados, ele foi a “cegonha” de muitas famílias.

Mesmo consagrado e respeitado, Emílio sempre procurou se atualizar das tecnologias e métodos mais modernos para seguir realizando seu trabalho com maestria. Em 1970, ele e a esposa, Elisa Regina Schloesser Niebuhr, chegaram a morar em um campus de universidade, em Richmond, nos Estados Unidos, onde ele fez uma especialização.

Ele e o doutor Ismar Morelli, o Mazinho, que já é falecido, trouxeram a primeira máquina de laparoscopia de Brusque. Na época, foram até Porto Alegre fazer um curso e levaram a máquina ao Azambuja. Eles foram os primeiros que operavam com esse equipamento na cidade.

Além da dedicação à Medicina, Emílio também é muito ligado à comunidade brusquense. Ele nunca teve cargos eletivos políticos, mas foi secretário de Saúde do ex-prefeito Hylário Zen. Foi também do conselho e também presidente do clube Bandeirante e presidente da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB) de Brusque, que ajudou a fundar. Também fez parte da diretoria e do conselho da Apae. Emílio tinha Parkinson em uma fase bem adiantada e estava acamado há alguns anos.

Leia também:

1. Sem celular nas aulas: como foi aceitação dos alunos de Brusque após nova lei
2. Brusque divulga nota após ato de racismo por torcedor contra goleiro do Criciúma
3. Vídeo que promete cashback do Procon é golpe, alerta órgão
4. Homem morre preso em portão três dias depois do aniversário em Canelinha
5. Acesc manifesta repúdio às más condições para imprensa no Augusto Bauer


Assista agora mesmo!

Icônica danceteria 1020 traz histórias de diversão e fuga de namorados em Brusque: