Morador de Brusque é condenado por maltratar cachorro
Decisão é comemorada pela Acapra, que resgatou o cachorro em 2013
Decisão é comemorada pela Acapra, que resgatou o cachorro em 2013
Um morador do bairro Santa Terezinha foi condenado ao pagamento de multa no valor de três salários mínimos, o que equivale a R$ 2.811, por ter praticado maus tratos contra um cachorro. A sentença foi proferida no dia 1 deste mês, após acusação feita pelo Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC), pela Comarca da Brusque.
A condenação é comemorada pela Associação Brusquense de Proteção dos Animais (Acapra), pois significa um marco na proteção aos animais no município. Em texto publicado no Facebook, no qual relata a sentença, a entidade afirma que não se trata da punição desejada, mas é uma vitória.
O caso de maus tratos aconteceu em 11 de novembro de 2013, quando as voluntárias da Acapra receberam a denúncia de que um cão havia sido queimado por pessoas desconhecidas.
Além disso, ele era vítima de negligência por parte do tutor, numa residência da rua Dorval Luz, que não havia tratado o animal.
Elas foram até o local resgataram o bicho, que estava bastante debilitado. Havia sido ateado fogo nele, entre outros maus tratos. De acordo com o relato feito à época, as feridas fizeram surgir larvas no animal, que sofria com as dores.
Enquanto isso, no mesmo dia de novembro de 2013, a Acapra fez um boletim de ocorrência contra o homem, de 35 anos, por maus tratos. A entidade de voluntárias o acusou de negligência nos cuidados com o bicho, pois o cão teria ficado mais de dez dias queimado e sem tratamento médico.
Segundo a Acapra, o tutor compareceu a uma audiência e aceitou pagar uma multa pelo crime. Contudo, ele não cumpriu o acordo, e o caso prosseguiu até o julgamento deste mês. A entidade diz que a pena só não foi maior porque o homem é réu primário.
O cão foi encaminhado para uma clínica veterinária, onde ficou internado por vários dias e passou por tratamento, e posteriormente foi doado para outra família. Foguinho, como o cãozinho foi batizado, vive tranquilamente com a sua nova família.
A publicação sobre a condenação do homem por maus tratos repercutiu no Facebook. Foram, até ontem à noite, quase 400 curtidas e cerca de 30 compartilhamentos. Várias pessoas demonstraram aprovação com o resultado, apesar de só ter acontecido três anos depois de o caso ter sido descoberto pela Acapra.