Moradora de Brusque acusada de operar disk-droga é condenada a cinco anos de prisão
Ela está presa desde agosto no presídio de Tijucas
Ela está presa desde agosto no presídio de Tijucas
Rozani Duarte Batista, 32 anos, foi condenada a cinco anos e dez meses de prisão em regime inicial semiaberto, pelo crime de tráfico de drogas. Moradora do bairro Dom Joaquim, ela está no presídio de Tijucas desde agosto de 2018, quando foi presa em flagrante portando grande quantidade de drogas e dinheiro.
Rozani estava sendo investigada depois de a Polícia Militar receber denúncias de que ela utilizava o veículo Ford KA, branco, para o comércio de drogas, mais especificamente para o serviço ‘de disk-drogas’.
No dia 14 de agosto, por volta das 22h15, os policiais militares realizavam rondas na rua Guilherme Steffen, no bairro Steffen, quando avistaram o veículo de Rozani.
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O veículo foi abordado e os policiais realizaram buscas no carro, porém, não localizaram nenhuma substância ilícita. Desta forma, eles solicitaram o auxílio de outra guarnição, com uma policial feminina para poder fazer a revista pessoal de Rozani.
Quando a policial chegou ao local, a suspeita retirou do sutiã uma balança de precisão, dez buchas de cocaína e três torrões de maconha.
Depois, os policiais ainda localizaram em sua bolsa um iPhone e R$ 500 em espécie. Naquele momento, Rozani confirmou aos policiais que o dinheiro era proveniente do comércio de entorpecentes.
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Na fase judicial do processo, entretanto, Rozani afirmou que as drogas eram para consumo próprio e negou qualquer envolvimento com o tráfico de drogas. Ela disse que levou a balança de precisão para comprar drogas porque não última vez havia recebido menos do que o acordado. Ela afirmou ainda que na ocasião, comprou droga para consumir o mês todo.
Na sentença proferida na semana passada, o juiz da Vara Criminal da Comarca de Brusque, Edemar Leopoldo Schlösser, diz que a variedade e quantidade das drogas, as condições da apreensão, as circunstâncias sociais e pessoais – Rozani é apontada no meio policial pelo envolvimento com o tráfico – permitem o entendimento de que se trata de traficante.
O juiz negou o direito de Rozani recorrer da decisão em liberdade.