Moradores do loteamento Jardim das Bromélias reclamam de esgoto em área verde
Área do loteamento não tem tubulação de esgoto que é despejado em área de preservação ambiental
Área do loteamento não tem tubulação de esgoto que é despejado em área de preservação ambiental
Os moradores da rua Curió, no loteamento Jardim das Bromélias, no bairro Rio Branco, estão insatisfeitos com o destino que é dado ao esgoto sanitário no local. De um lado da rua, estão as casas e do outro, uma extensa área verde, inclusive, demarcada com placa da prefeitura. Porém, a área verde, que deveria ser preservada, é o local onde o esgoto desta e mais quatro ruas do loteamento é despejado.
Morador da rua há dois anos, Diego Poper afirma que desde que foi morar no local, o esgoto é despejado desta forma. “Sempre foi assim, já fui na prefeitura reclamar, e até agora nada foi feito. É uma vergonha. Uma área verde, há poucos metros do ribeirão, e com esgoto desse jeito”.
Poper reclama ainda do cheiro gerado pelo esgoto, principalmente no fim da tarde. “Depois das 17h, quando os moradores começam a chegar em casa, o cheiro é terrível, não tem como ficar fora de casa, tem que entrar e fechar tudo, sem contar os mosquitos”.
O superintendente da Fundação Municipal do Meio Ambiente (Fundema), Cristiano Olinger, diz que não está ciente sobre o problema na rua Curió. “Pode ser que os fiscais tenham recebido alguma reclamação, mas eu não estou sabendo de nada. É fato que o esgoto não pode ser despejado em uma área verde. O procedimento correto para o esgoto é a fossa, o filtro e depois como Brusque não tem tratamento de esgoto, ele é despejado na drenagem fluvial, mas não pode ser jogado direto, muito menos na área verde”.
Olinger afirma que o loteamento deveria ter a tubulação do esgoto e, como já foi passado para a prefeitura, o município passa a ser o responsável pelo caso. “Temos que analisar esse caso, ver se tem onde esse esgoto ser despejado, os moradores podem se unir e fazer a tubulação ou a prefeitura terá que assumir, mas não sei se agora teria condições de resolver esse problema”.