Moradores protestam por pavimentação em mobilização na Beira Rio
Avenida Beira Rio foi parcialmente fechada no fim da tarde de sexta-feira, 6
Avenida Beira Rio foi parcialmente fechada no fim da tarde de sexta-feira, 6
Um pequeno grupo de moradores da rua Pomerode, no bairro Santa Rita, realizou um protesto na avenida Beira Rio no fim da tarde de sexta-feira, 6. Com carro de som, faixa e pneus no meio da pista, eles reivindicaram a pavimentação do local. De acordo com Jefferson Bianchi, um dos manifestantes, apesar das negociações com a prefeitura, o asfalto prometido há cinco anos ainda não saiu do papel.
“Compramos o nosso apartamento na imobiliária e lá disseram que a rua era pavimentada. Na entrega das chaves, o prefeito de Brusque esteve presente na solenidade, se comprometeu a fazer o asfalto e disse que a prefeitura daria a mão de obra e nós daríamos a matéria prima. Porém nada disso aconteceu, estamos há cinco anos comendo poeira e muito cansados dessa situação”, reclama.
O morador explica que a obra de pavimentação seria feita pela prefeitura e os moradores pagariam pelo material utilizado para realizar o serviço. O problema é que um dos proprietários de um terreno não quer contribuir financeiramente, por isso, o asfalto ainda não foi feito. “Em casos como este, normalmente se coloca o valor na dívida ativa do proprietário, ou seja, quando ele precisar de alguma licença, por exemplo, só vai conseguir caso pague pelo serviço que foi feito. Mas não é o que acontece, eles simplesmente não querem fazer o trabalho porque um morador se recusa a contribuir”, conta Bianchi.
Segundo o secretário de Obras, Gilmar Vilamoski, o terreno em questão equivale a mais de 50% da rua. “Em 2013 fizemos uma tentativa de pavimentação, mas como o dono desse imóvel não aceitou, não realizamos a obra. Esse é um caso de pavimentação por adesão, ou seja, grande parte dos moradores devem contribuir para ela ser efetivada.
Como se trata de mais da metade da rua, não podemos colocar isso na dívida ativa do proprietário”, explica.
Segundo Bianchi, os moradores da rua Pomerode tentaram negociar com o dono do terreno e descobriram que o imóvel estava no nome da Mafra Incorporadora de Bens, mas eles não tiveram nenhum interesse em contribuir.
“Temos pessoas que moram aqui e passam por sérios apuros em dias de chuva, quando se formam os buracos. Ou então, quando fazem aquelas obras aqui na avenida Beira Rio e fica entrando e saindo caminhões, levantando poeira”, lamenta. “Acreditamos que por se tratar de um importante empresário da cidade, a prefeitura está fazendo pouco caso do nosso problema. Queremos uma solução e se em 15 dias nada for feito, fecharemos a avenida novamente”, completa.