X
X

Buscar

Morre operário que havia ficado nove horas soterrado em obra, em Blumenau

Ademir José Ferreira teve uma parada cardíaca na madrugada desta sexta-feira, 3

O único sobrevivente do desmoronamento que soterrou três trabalhadores na Via Expressa morreu na madrugada desta sexta-feira, 3. Ademir José Ferreira foi vítima de uma parada cardíaca por volta da 0h40 e não resistiu.

De acordo com a família, o homem de 41 anos estava bem até esta quinta. Conversava com os parentes normalmente e apresentava melhora na recuperação. Entretanto, na noite passada ele estava nervoso por conta de um curativo feito no dedo, que teve uma parte amputada.

Veja também:
Tabeliã de Brusque é condenada por sonegação de mais de meio milhão em impostos 

Moradores do bairro Limeira sofrem com infestação de carrapatos 

Uso de patinetes elétricos cresce em Brusque como opção de transporte

O Corpo de Bombeiros Voluntário de Indaial foi até a casa de Ademir e o levou para o Hospital Beatriz Ramos. Segundo os socorristas, foram cerca de 40 minutos de reanimação. Porém, ele não sobreviveu.

Nove horas soterrado
Ademir foi a única vítima encontrada com vida no desmoronamento da Via Expressa na manhã do dia 27 de março. Seu corpo foi localizado após quatro horas de busca. Entretanto, a operação para retirá-lo em segurança durou outras cinco horas. Ele permaneceu consciente durante todo o atendimento.

Veja também:
Morre Arno Ristow, ex-vereador e ex-diretor do Colégio Cônsul Carlos Renaux, aos 104 anos

Procurando imóveis? Encontre milhares de opções em Brusque e região

Família de Antonella não sabe quando vai receber remédio do governo estadual

Outros dois operários foram soterrados e não sobreviveram. Romero Geraldo da Silva, 28, foi localizado às 13h30 e retirado quase uma hora mais tarde. Já Élcio José Padilha, 30, foi encontrado no mesmo horário que Ademir.

Investigação
A Polícia Civil e a Defesa Civil investigam o que causou o desmoronamento. A obra do hotel está embargada até que a segurança seja garantida com um muro de contenção. Os trabalhos foram retomados na quarta-feira passada, dia 24 de abril. As três casas que ficam no topo do morro continuam interditadas.