Municipalização de cemitérios é aprovada pela Câmara de Botuverá
Locais passam a ser administrados pelo poder público
Locais passam a ser administrados pelo poder público
A Prefeitura de Botuverá é a nova responsável pela administração dos três cemitérios da cidade. O projeto de lei que prevê a municipalização dos locais, foi aprovada na última sessão da Câmara de Vereadores, realizada na última terça-feira.
Anteriormente, os locais eram administrados pela Igreja Católica, mas desde maio de 2013, o poder público viu a necessidade de assumir a administração dos cemitérios, localizados nos bairros Ribeirão do Ouro, Águas Negras e Centro. Para isso, foram realizadas três audiências públicas, que obteve 98% da aprovação da comunidade, e depois o projeto de lei foi encaminhado à Câmara de Vereadores de Botuverá.
“A nossa cidade é tradicionalmente católica e os cemitérios eram administrados pela Igreja. Conversamos com o bispo e padre da Paróquia São José e decidimos dar início ao projeto de municipalização”, explica o prefeito José Luiz Colombi, o Nene.
De acordo com ele, será cobrada uma anuidade da comunidade e a previsão é arrecadar cerca de R$ 60 mil todos os anos para a manutenção dos três cemitérios. Além disso, até o final do ano será inaugurada a Capela Mortuária no bairro Águas Negras, já que as capelas do Centro e Ribeirão do Ouro já foram construídas.
“Basicamente a administração continua funcionando da mesma forma. Se não tivéssemos assumido esses cemitérios, certamente iríamos construir novos locais para que o município passasse a ter um cemitério municipal, como outras cidades da nossa região”, finaliza o prefeito.
O padre Mario Peixe, que administra há um ano e meio a Paróquia de São José, analisa que essa mudança na administração será benéfica para a população. “Na semana passada nos reunimos com lideranças da comunidade e todos concordaram com a decisão. Apesar dos terrenos ainda pertencerem à Mitra Arquidiocesana, de Florianópolis, que respondem pelos cemitérios, fizemos um acordo com a prefeitura, onde eles podem utilizar o local sem que seja necessário o pagamento de nenhuma taxa à Igreja”,