CBF/Divulgação
Na final
Vamos concordar que a Copa América no Brasil não empolgou. Talvez a vitória sobre a Argentina, até pela rivalidade que existe, despertou um pouco daquele, digamos, sentimento de alegria. Mas o time, num geral, não deu show. Passa bem longe disso. E é preciso dizer que essa competição passa bem longe de ser qualquer tipo […]
Vamos concordar que a Copa América no Brasil não empolgou. Talvez a vitória sobre a Argentina, até pela rivalidade que existe, despertou um pouco daquele, digamos, sentimento de alegria. Mas o time, num geral, não deu show. Passa bem longe disso.
E é preciso dizer que essa competição passa bem longe de ser qualquer tipo de termômetro para um confronto internacional de alto nível. Nem Colômbia, nem Uruguai, muito menos a Argentina… Foi um torneio bem fraquinho. E pra piorar, a final contra o Peru não tem apelo nenhum. Só será se, numa hecatombe, o time de Paolo Guerrero fazer o crime no Rio de Janeiro.
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Muitos queriam ver como se comportaria a seleção sem Neymar. A resposta é que pouco mudaria. Everton Cebolinha surgiu do banco de reservas como uma opção mais aguda de ataque, que é justamente o que se espera do lesionado camisa 10, que não consegue há tempo assumir o papel de protagonista que se espera dele. É mais ou menos como o Messi na seleção argentina. A diferença é que lá a bagunça é muito maior e o técnico é fraco.
Tite entrou na competição pressionado e vai afastar qualquer ameaça se levar o caneco domingo, no Maracanã.
Ele montou um time sem pensar em renovação focando a próxima Copa, com um Daniel Alves veterano jogando (muito!) na ala direita e sem termos sinal de que possa haver alguém mais jovem atuando com qualidade por ali. Dá a entender que a seleção será tocada jogo a jogo durante as eliminatórias, pouco se pensando num trabalho realmente feito pra se pensar em uma seleção mais jovem.
De toda forma, a CBF tem a final perfeita pela frente, contra um adversário que não tem camisa que enverga varal. A seleção peruana, talvez a melhor geração da história do país, tem um conjunto muito bom e uma qualidade razoável. Vai entrar em campo esperando pra ver o que o Brasil fará empurrado por um estádio lotado. Mas cá entre nós, jogar uma final sem saber que do outro lado estão Argentina ou Uruguai é um alívio enorme, pois provavelmente o Peru não irá propor jogo para pressionar a defesa brasileira.
Quase lá
O Brusque enfrenta o Boavista na segunda-feira com uma situação muito boa para conseguir a sonhada vaga nas quartas-de-final. Fez um jogo seguro no Rio de Janeiro, apesar da falha que resultou no gol de empate, e forçou o goleiro Marcelo Pitol a fazer pelo menos duas defesas difíceis. É hora de fazer valer o fator casa e ficar a apenas dois passos da Série C.
Exercício
Muita gente pergunta quem será o adversário do Brusque caso o time consiga passar pelo Boavista. A resposta é: depende. Os pontos da primeira fase continuam sendo somados aos das fases eliminatórias. Quando os oito classificados das quartas-de-final forem conhecidos, o de melhor campanha enfrentará o pior classificado, o segundo pegará o sétimo, e por aí vai. Hoje o Brusque tem a segunda melhor campanha de todos os times da Série D.
Conselho
O Brusque Futebol Clube realizará na próxima terça-feira, 9, a reunião para a eleição do seu novo Conselho Deliberativo, bem como da sua mesa diretora. Ela acontece a partir das 18h30min na sede do clube, na Arena Brusque. Também está na pauta da reunião a aprovação de uma proposta de empréstimo a ser contraído pela diretoria junto a uma cooperativa de crédito.
Campeão
O ciclista André Gohr segue colhendo bons resultados e vai alcançando o topo do ciclismo nacional. A vitória no campeonato brasileiro, na prova do contrarrelógio, é a consolidação do trabalho bem feito. Não tenho dúvida em dizer que logo o veremos representando o Brasil nos Jogos Olímpicos. Se não em Tóquio no ano que vem, possivelmente em 2024.
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