Na edição de quarta-feira, conheça a história de vida de Acácio Innocenti – Crédito: Sarita Gianesini |
Acácio Innocenti, 66 anos, começou a cantar por acaso. Na primeira rádio da cidade. Atrás dos microfones da Rádio Araguaia, figurões como Saulo Tavares, Celso Teixeira e J Duarte. No comando do veículo, o ilustre Wilson Santos. Acacio, estava começando. Pediam para cantar, ele cantava.
O dom dele era a voz. O canto, foi aprendido nos tempos de seminarista, sob a batuta do padre João na Igreja de Santa Terezinha. E virou gosto. Prática que ele aprendeu a nomear com o nome da moda: crooner. O dicionário, se limita a definir o termo como vocalista. Mas a internet diz mais: crooner, era o cantor de baladas, que acompanhava orquestras completas ou as famosas big bands.
Da rádio, foi com o maestro Aldo Krieger que aprendeu as notas musicais e a usar a voz.
– Não eram aulas, ele chegava e dizia ‘vamos lá em cima’. Ele me apresentava, eu cantava: essas músicas de seresta, essas músicas antigas, de boemia.
Foi assim no dia que é lembrado até hoje: o dia do Baile do Centenário de Brusque. Acácio conta que o maestro só disse para ele colocar uma ‘roupa melhorzinha’ e ir para o palco. Cantou com a Banda Araújo, no baile chique da Sociedade Caça e Tiro.
**Na edição de quarta-feira, saiba um pouco mais da história de seu Acácio Innocenti.