Nova associação de Brusque quer criar canil para resgatar animais abandonados

Objetivo da Arpa é recuperar cães e gatos doentes e oferecê-los para adoção

Nova associação de Brusque quer criar canil para resgatar animais abandonados

Objetivo da Arpa é recuperar cães e gatos doentes e oferecê-los para adoção

Brusque e região conta, a partir de agora, com uma nova entidade voltada à proteção aos animais. Oficialmente, desde a sexta-feira, 10, a Associação Regional Bem-Estar Animal (Arba) passa a trabalhar em prol do resgate de bichos abandonados, doentes ou feridos, em Brusque, Guabiruba, Botuverá e Nova Trento. Após os cuidados, eles serão destinados à doação.

Há cerca de dez anos, o aposentado Valmor Mayer, 68 anos, morador do bairro Dom Joaquim, cuidava de forma independente de muitos animais de rua. Agora, ele continuará exercendo esse papel social, porém, de forma legalizada, o que possibilita que consiga recursos públicos para atender os bichinhos. Atualmente ele cuida de 54 animais: 38 cachorros e 16 gatos.

Por meio da Arba, Mayer busca um terreno para a construção de um canil, onde os animais poderão ser recuperados e alimentados. O objetivo é que até junho, um espaço de aproximadamente 10 mil metros quadrados seja definido e possa abrigar cerca de 150 bichinhos. “Estamos buscando parcerias e pessoas voluntárias que nos ajudem para que o quanto antes possamos ter este terreno”.

O idealizador da associação está muito feliz com a conquista e à disposição para trabalhar em conjunto com outras entidades da região. “É uma necessidade tirar os animais da rua. Alguém precisa fazer alguma coisa. Não queremos criar atrito com outras entidades, mas sim somar esforços para o resgate e recuperação dos animais”.

A Associação Brusquense de Proteção aos Animais (Acapra), atuante há 16 anos em Brusque, realiza um trabalho de conscientização com as pessoas em relação aos animais. A presidente Lilian Dressel diz que a atuação da Acapra é diferente do que propõe a Arba e que está aberta a troca de experiências, no entanto, acredita que este modelo de trabalho dá margem ao aumento do abandono. “Nós somos contra ter um terreno para acúmulo de animais, é mais fácil haver doenças, brigas. Além disso, colabora para que mais pessoas encontrem desculpas para abandonar seu animal mais idoso ou doente, já que saberão que terá um espaço que os abrigará”, justifica.

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