João Vítor Roberge

Nova empresa assume obra de construção da praça de Azambuja

Devido à ação do tempo, parte concluída já precisa de reparos que serão realizados pela prefeitura

As obras de finalização e reurbanização da praça de Azambuja serão retomadas em breve, após a assinatura da ordem de serviço por parte do Departamento Geral de Infraestrutura (DGI). No entanto, após estar parada há mais de um ano, os trabalhos, remanescentes de gestões anteriores, já possui desgastes, que deverão ser reparados pela própria Prefeitura de Brusque. A empresa responsável por concluir a praça é a Empreiteira de Mão de Obra VJ Souza, de Camboriú.

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Atualmente, a praça inacabada possui bancos instalados de maneira independente, há grama alta em alguns pontos e muitas tábuas que compõem o piso já estão quebradas, gerando diversos buracos. As obras, que serão reiniciadas, preveem as instalações elétricas e de iluminação, da rede wi-fi e, também, do alambrado para a quadra de futebol de areia já existente no local.

Outros itens previstos nas obras são os bancos e a plantação de vegetação nos arredores e no pergolado existente na praça. Já existem bancos instalados e diversas flores nos canteiros, tudo por iniciativa da própria comunidade. 

O estampador Adonilton dos Santos é morador do Azambuja e explica que, com os hiatos das obras, o bairro se uniu para deixar a praça em melhor estado, já que houve um longo período sem trabalhos em andamento no local. Os canteiros da praça agora estão repletos de flores graças à iniciativa popular, com grande participação de organizações religiosas do bairro. Alguns bancos também chegaram a ser instalados de forma independente.

Ele diz que as tábuas quebradas são descuido da própria comunidade. Uma das causas é que pessoas que acabavam andando de skate pelo local tentavam fazer manobras e causavam a degradação da praça, por que o piso não é propício para tal atividade.

“O ideal seria ter alguém como um zelador cuidando desta pracinha, que já é importante para o bairro. Alguém que seja morador, ganhe um salário mínimo e esteja de olho no estado do lugar. Não é um custo alto e ajudaria a manter a praça em boas condições, sem ficar precisando de consertos frequentemente”, sugere.

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O cronograma das obras é de dois meses, mas o DGI espera que a praça seja entregue até mesmo antes do prazo. Os trabalhos são parte de um convênio entre a Prefeitura de Brusque e o Ministério do Turismo, totalizando cerca de R$ 128 mil em recursos.

Oriunda de governos passados, as obras da praça de Azambuja estavam paradas há vários meses. Para que o serviço continuasse, a administração municipal teve de refazer todo o processo que resultou em uma nova licitação. Em 2015, quando a praça estava começando a ser construída do zero, o orçamento era R$ 248,8 mil.