Nova rede de abastecimento do Bateas deve diminuir falta d’água na região
Investimento deve começar a surtir efeito à população a partir desta terça-feira
Investimento deve começar a surtir efeito à população a partir desta terça-feira
O Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) de Brusque construiu uma nova rede de abastecimento de água para atender a demanda do bairro Bateas, incluindo a Volta Grande. A obra, que teve início na gestão anterior da autarquia, durou aproximadamente um mês e meio. Todo o bairro, que sofre com a constante falta de água, será contemplado com a rede de abastecimento.
Devido à grande demanda de água na região, a estação Volta Grande não conseguia suprir as necessidades de abastecimento de todas as residências e empresas. Com a novidade, a ETA Central será responsável pelo abastecimento da região.
A nova rede foi ligada na última sexta-feira, 1º, mas devido a um vazamento na canalização ocorrido no sábado, 2, os servidores da autarquia precisaram refazer uma parte da obra.
Os últimos reparos foram feitos na tarde desta segunda-feira, 4. De acordo com o diretor-presidente da autarquia, Dejair Machado, a rede já está com uma vazão acima do esperado. O Samae estima que a partir desta terça-feira, 5, a rede funcionará sem problemas.
Não foi informado o custo total da obra, mas o presidente afirma que “não é um custo pequeno porque é uma rede grande com tubulação e casa de bomba”.
Com a água vindo da ETA Central, o Samae avaliará se manterá ativa a estação Volta Grande. O diretor-presidente afirma que um dos motivos para realizar os estudos é o baixo volume de água produzida pela estrutura.
“A estação produz cerca de 40 metros cúbicos por hora”. Até o fim desta semana, o Samae deve ter uma resposta para o futuro da estação.
Já a Estação de Tratamento de Água (ETA) do bairro Bateas, que contava com um poço artesiano para abastecer as casas, foi desativada há algum tempo pelo Samae.
Estação de Tratamento da Cristalina
O próximo passo é a construção da ETA da Cristalina, que deve abastecer a cidade pelos próximos 30 anos. Neste momento, o projeto executivo está em fase de elaboração. O documento deve ser finalizado até o fim do ano.
Devido ao investimento na Cristalina, a autarquia não tem planos de construir novas redes de abastecimento nos bairros da cidade. “As regiões mais distantes, que são operadas pelos sistemas isolados, hoje estão totalmente abastecidas como o Ribeirão do Mafra e o Dom Joaquim”, enfatiza.
O Samae planeja desativar todas as estações de tratamento futuramente, com exceção da ETA do bairro Limeira, devido ao alto potencial de produção. A ação deve ocorrer depois da ativação do primeiro módulo da ETA da Cristalina. Estima-se que a desativação levará pouco mais de dois anos. “O resto das ETAs serão desativadas porque não compensa pela vazão e pelo número de pessoas que precisa ter”, informa.
O presidente afirma que os servidores que trabalham nas estações de tratamento serão remanejado para a ETA Cristalina. “Hoje o Samae tem mais de 160 funcionários e aquela estação é para mais de 200 litros por segundo, então vai demandar no mínimo mais 100 funcionários”.