Nova Trento é o centro das atenções do drift trike

Estrada do Morro da Cruz é considerada uma das pistas mais cobiçadas do mundo

Nova Trento é o centro das atenções do drift trike

Estrada do Morro da Cruz é considerada uma das pistas mais cobiçadas do mundo

Quando se trata de drift trike, Nova Trento conta com uma das pistas mais cobiçadas do mundo. A estrada do Morro da Cruz, que é o acesso ao Santuário Nossa Senhora do Bom Socorro, já foi o palco para estrelas nacionais e internacionais da modalidade. Completamente asfaltada e cheia de curvas que ampliam a adrenalina na descida, o local sediou etapas estaduais, nacionais e mundiais de drift trike.

Em abril, Nova Trento recebeu o festival internacional de Speed Trike, que contou com a presença de 80 pilotos, entre brasileiros e argentinos. Em 2015 os neotrentinos foram agraciados com o mundial da modalidade que teve a participação, inclusive, de pilotos europeus.

Não é à toa, o município é sempre lembrado quando se pensa em competições de drift trike. Presidente da Federação Brasileira de Drift Trike e organizador de todos os eventos do esporte, Rafael Demmer explica que os participantes são só elogios para a pista neotrentina. “Tivemos a presença de competidores italianos aqui que falaram muito bem da descida, por ser rápida e desafiadora”.

Além disso, a pista está no topo entre as até agora utilizadas pela prática. “Nova Trento foi a nossa primeira descida, em 2012, para a gravação de um vídeo em forma de brincadeira. Mas aí tomamos gosto pelo esporte e começamos a expandir pelo Brasil. Com o tempo e o conhecimento de outras pistas, descobrimos que a estrada do Morro da Cruz é a melhor que praticamos até agora”.

O drift trike

Modalidade consiste na descida de morros em estradas íngremes e cheias de curva. Foto: Divulgação

O drift trike é uma modalidade que consiste na descida de morros em estradas íngremes e cheias de curva. O diferencial fundamenta-se no veículo utilizado para descer: o trike drift, uma espécie de triciclo, porém muito próximo do chão e sem pedais. A força para o movimento é toda baseada na inclinação do trajeto. A roda dianteira é de bicicleta, mas as duas de trás são estáticas e feitas com material de PVC.

As provas são diferentes e variam conforme a competição e seus organizadores. A Red Bull Trike Strike, por exemplo, é um desafio que mistura velocidade e manobras: pontua quem chegar mais rápido e quem conseguir o mais belo deslize, passando de lado com o trike drift entre dois cones.

Mas nas competições estaduais e nacionais, o que predomina é o speed. O desafio envolve disputas no contrarrelógio, com os pilotos descendo individualmente em busca do melhor tempo, e também em baterias, com a descida de quatro pilotos simultaneamente e eliminatórias para os melhores colocados.

Conforme explica Demmer, o esporte vem crescendo, mas em 2017 com um ritmo mais desacelerado do que após os últimos anos. Contudo, apesar dos adeptos estarem aparecendo com menos frequência, a modalidade vem sendo profissionalizada com mais intensidade – a própria formação da federação já é prova disso.

Atletas do estado

O trike drift é uma espécie de triciclo, porém, muito próximo do chão e sem pedais. Foto: Divulgação.

Segundo Demmer, Santa Catarina tem atletas com potencial e que frequentemente surpreendem nas competições ao redor do mundo. Jessé de Souza, de Camboriú, foi o primeiro brasileiro campeão de uma etapa de mundial.

O próprio Demmer, que mora em Itapema, junto com Souza, formou a única dupla brasileira a participar de fase do mundial na Itália – Souza ficou em sexto e Demmer em sétimo. O atual campeão catarinense é morador de Balneário Camboriú, Felipe Faria.

 

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