Novo ambulatório na Unidade Prisional Avançada é entregue
Serão realizados mais de 50 atendimentos por mês
Serão realizados mais de 50 atendimentos por mês
Um novo ambulatório foi entregue na Unidade Prisional Avançada (UPA) nesta quarta-feira, 7. O espaço será para uso exclusivo dos apenados da instituição, que antes precisavam ser escoltados até a Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Santa Luzia e aos hospitais do município para receberem atendimento médico. A ação foi resultado de uma parceria entre a Secretaria de Saúde de Brusque e o Departamento de Administração Prisional de Santa Catarina (DEAP-SC).
A preparação e adaptação ao prédio foi realizada por meio de recursos do estado, com mão de obra de alguns detentos. Caberá ao município os custos com insumos, medicamentos, equipe de enfermagem e um médico clínico geral.
Em média, serão mais de 50 atendimentos por mês e, agora, o detento só será encaminhado para consultas externas com especialistas, caso tenha necessidade. O local já dispõe de um consultório odontológico e um profissional dentista que é contratado pelo estado. Porém, os materiais e medicamentos dessa área também passam a ser de responsabilidade da prefeitura.
“Mais que um ambulatório, vamos ofertar serviços na área de saúde pública para um grupo de pessoas que em breve estarão ressocializadas e que precisam de um atendimento enquanto cumprem suas penas”, comenta o secretário de Saúde, Humberto Fornari.
O Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de Brusque, Edemar Leopoldo Schlösser, comenta que o novo ambulatório vai facilitar o trabalho da Justiça, assim como diminuir o risco de incidentes como, por exemplo, a fuga que foi registrada no Hospital Azambuja em julho de 2017, quando da remoção de um preso para atendimento externo.
“O município ao assumir a responsabilidade com médicos e profissionais da enfermagem facilitará a logística de atendimento”, ressalta.
O Gestor da UPA de Brusque, Petterson Gean Bezutti, reforça que com o novo ambulatório a segurança do local passa a ser ampliada, pois não haverá mais a necessidade de escalar agentes prisionais para fazer a escolta do apenado enquanto era encaminhado atendimento médico externo.